Tomei todos os remédios que o mundo oferece,
Cada pílula, cada dose, cada cura prometida,
Mas a dor, persistente, nunca desfalece,
Como um eco sombrio, sem saída.Remédios físicos, para o corpo cansado,
E metafóricos, para o espírito em pranto,
Mas a dor, insensível, nunca é derrotada,
E cada tentativa parece um desencanto.Busquei em frascos, poções e orações,
Em conselhos sábios e antigas tradições,
Mas a dor, obstinada, ri das minhas ações,
E permanece, firme, em todas as direções.Passei por terapias, mergulhei em meditações,
Em abraços confortantes e palavras gentis,
Mas a dor, invencível, desdenha das emoções,
E nas noites silenciosas, sou quem ainda diz:Que nada no mundo pode ser o suficiente,
Para calar o grito que ressoa em meu ser,
A dor é constante, sempre presente,
E mesmo cansada, não posso ceder.Então sigo, com os remédios em mãos,
Físicos, metafóricos, tentando mais uma vez,
Mas a dor, eterna, nunca faz concessões,
E eu, persistente, não encontro a paz.
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