Desespero, você é o grito abafado,
Desespero, você é a sombra que se estende,
Você é o buraco negro que suga a luz,
Desespero, você é a noite sem fim.O mundo se torce sob seu peso,
O mundo se encolhe em sua sombra,
Cada pensamento é um eco distante,
O mundo se transforma em uma prisão.Desespero, você é a tempestade interna,
Desespero, você é a maré que arrasta,
Cada onda é uma facada,
Cada maré, um golpe profundo.A alma se desintegra em fragmentos,
A alma se perde em fragmentos dispersos,
Cada pedaço é uma lembrança cortante,
A alma se dissolve na agonia.O desespero é um manto de espinhos,
O desespero é a corrente que sufoca,
Cada suspiro é um grito sem resposta,
Cada respiração, uma batalha perdida.Olhos que não veem além da escuridão,
Olhos que não encontram a luz,
A visão do mundo é um borrão sombrio,
A visão é uma miragem distante.Desespero, você é a prisão invisível,
Desespero, você é a cadeia sem chaves,
Cada movimento é um esforço fútil,
Cada passo, um peso insuportável.Mas na escuridão, uma fagulha persiste,
Mas na dor, uma faísca de esperança,
Mesmo quando tudo parece perdido,
Mesmo quando o desespero é um mar profundo.A alma clama por uma luz,
A alma busca um fio de esperança,
Desespero, você é o desafio,
Desespero, você é a prova do sofrimento.E ainda assim, através da tormenta,
E ainda assim, através do caos,
A alma luta, a alma se ergue,
No abismo do desespero, um fio de vida.