No Limite da Exaustão

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Consegui dormir um pouco,
Mas não foi suficiente,
E agora estou aqui, cansada,
Com dor em todo corpo,
Como se tivesse sido atropelada.

Meus olhos pesam, 
A cabeça lateja, 
Cada músculo reclama, 
E o cansaço é um fardo.

A cama parece um sonho distante,
Um alívio inalcançável,
Enquanto a realidade me envolve,
Em um abraço sufocante de exaustão.

As horas se arrastam,
O dia mal começa,
E eu já me sinto derrotada,
Presa em um ciclo de cansaço e dor.

Minhas pernas são de chumbo,
Os pensamentos turvos,
A energia esvaída,
E a vontade de desistir, constante.

Procuro forças em meio ao nevoeiro,
Mas elas me escapam,
Como areia entre os dedos,
Deixando apenas o vazio.

Estou aqui, lutando,
Tentando seguir em frente,
Mesmo quando cada passo,
Parece uma batalha perdida.

O mundo segue seu curso,
Indiferente ao meu tormento,
E eu, uma sombra entre as sombras,
Vagueio, um zumbi, à deriva.

Minha Coleção de PalavrasOnde histórias criam vida. Descubra agora