A luz se esconde no horizonte,
O dia desmorona sem promessas,
Eu caminho, passos arrastados,
Em busca de algo que nunca chega.Os rostos se tornam borrões,
E as vozes, um eco distante,
Tento ouvir a esperança,
Mas o silêncio é um grito ensurdecedor.Cada dia se dissolve na mesma névoa,
O tempo se arrasta, lento e sem sentido,
Nada parece mudar,
Nada parece se transformar.A jornada parece interminável,
E o fim é uma sombra indefinida,
A desesperança se entrelaça com a alma,
Como uma corrente invisível, pesando.O que resta quando a esperança se esconde?
Quando as palavras se tornam vazias?
Eu sigo em frente, mas para quê?
O futuro é um eco de um passado sem fim.