É inevitável, não é? A morte, digo.
Sim, um fim absoluto. Mas o que vem depois?
Você acredita em algo? Talvez uma vida após a morte?
Eu me pergunto... Se há algo, o que seria?
Será que há um lugar para todos nós?
Ou apenas o silêncio eterno, um vazio sem fim?Às vezes, penso que tudo que conhecemos é um ciclo.
Um ciclo que recomeça em outro formato, em outra existência.
Mas e se não houver nada além? Apenas o fim?
É assustador pensar que tudo se dissolve em nada.E a vida? Toda a luta, as emoções, o amor...
Tudo se acaba, e o que resta? Apenas memórias, se houver.
Memórias que se esvanecem com o tempo, talvez.
E a vida, como a conhecemos, se torna um eco distante.Eu tento encontrar sentido na ideia de um recomeço.
Talvez possamos transformar nossa essência em algo novo.
Ou talvez, se não houver recomeço, apenas nos tornamos parte do cosmos.
Somos estrelas que se apagam e se fundem em algo maior.E a incerteza nos consome, não é?
Cada pensamento sobre o além é uma questão sem resposta.
Às vezes, me sinto perdida nesse mar de dúvidas.
Mas talvez, na dúvida, haja uma forma de paz.Se a morte é inevitável, o que fazemos com o tempo que temos?
Vivemos com intensidade? Com propósito? Ou apenas deixamos passar?
Talvez o verdadeiro mistério seja como usamos o que temos.
E se não há resposta definitiva, talvez a busca pela resposta seja o que importa.Então, seguimos, questionando, refletindo...
Buscando sentido no que não conhecemos.
Talvez, ao fim, seja essa jornada a resposta.
A maneira como enfrentamos o desconhecido, como vivemos.