Vórtice da Ansiedade

0 0 0
                                    

Ela vem silenciosa, sem aviso, 
Um vento que se ergue no coração. 
Rodopia e puxa, sem qualquer juízo, 
Sugando a paz, afogando a razão. 

A mente se enovela em turbilhão, 
Cada pensamento se esvai em vão. 
Energia escorre pelas mãos, 
Num vórtice escuro, um vão furacão. 

As horas se desfazem no vazio, 
O peito apertado, sem ar, sem paz. 
O corpo cansado, tremendo no frio, 
A clareza se perde, nunca mais. 

E assim, no redemoinho constante, 
A ansiedade me toma, sem perdão. 
Sou refém dessa força delirante, 
Que devora o que resta da visão. 

Minha Coleção de PalavrasOnde histórias criam vida. Descubra agora