Soneto do Amor Solitário

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Amo sozinha, é meu destino aceitar, 
Em cada sonho, busco um afeto ausente, 
Mas a solidão é um véu persistente, 
E no silêncio, deixo meu coração vagar.

Os sentimentos se perdem no vento, 
Sem um abraço para aquecer o peito, 
Eu caminho sozinha, um rumo desfeito, 
Buscando amor, mas sempre em desalento.

Por que amo só, se o amor parece perto? 
Talvez o destino tenha um plano irreal, 
E em cada passo, sigo, mesmo incerto, 

Pois a solidão é um espelho do que é real.
Assim, aceito minha jornada solitária, 
E amo sozinha, como é a vida, imaginária.

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