A exaustão pesa em meus olhos,
Mas o sono é um visitante que não vem,
A noite se arrasta, interminável,
E eu, prisioneira de seus caprichos.Os barulhos da noite me mantêm alerta,
Um cachorro late ao longe,
Gatos brigam na escuridão,
E o vento murmura segredos na janela.Um balanço range, sozinho,
Um som irritante de algo sendo roído,
E eu me pergunto, como se dorme assim?
A mente não silencia, um turbilhão infinito.Cada som amplificado pelo silêncio,
Cada ruído, uma faca cortando a quietude,
O relógio marca o tempo, cruel e implacável,
E o sono, distante, me escapa entre os dedos.Fecho os olhos, mas a paz não vem,
Os pensamentos correm, desenfreados,
A exaustão se transforma em frustração,
E a noite se torna um campo de batalha.O cachorro late novamente,
Os gatos ainda brigam,
O vento sussurra mais alto,
E o balanço não para de balançar.O ruído continua, incessante,
Uma tortura lenta e insidiosa,
E eu, impotente, desejando o alívio,
De um sono que não chega.A cama, um campo de tormento,
Os lençóis, prisões de insônia,
E a noite, eterna e implacável,
Testa minha sanidade, minuto a minuto.O sono é um sonho distante,
Um oásis inalcançável no deserto da noite,
E eu, perdida, desejando o impossível,
Esperando o amanhecer que trará alívio.Mas até lá, os sons continuam,
O cachorro, os gatos, o vento e o balanço,
O ruído insuportável e constante,
E eu, aqui, sem saber como dormir assim.