Inseguranças do amor

Capítulo 56- estou me sentindo sufocada

Jaque: eu e meu primo jogávamos vídeo game quando escutamos batidas na porta.

Samuel: Pode entrar. -- ele disse sem sair do lugar.

Victor: oi Jaque tudo bem?-- ele disse e ficou parado ao meu lado.

Jaque: tudo sim. -- eu coloquei o controle na cama me levantei e o abracei.

Samuel: Já to indo mãe. -- inventou meu primo e saiu do quarto nos deixando a sós, quando ele saiu eu e o Victor sentamos na cama.

Victor: vejo que você está um pouco mais feliz do que hoje de manhã.

Jaque: sim, estar com quem eu gosto me faz bem.

Victor: faz bem pra todos...posso te fazer uma pergunta?

Jaque: pode.

Victor: seu ex-namorado ainda é afim de você?

Jaque: um pouco eu acho, mais eu não sinto mais nada por ele.

Victor: é o que ele fez contigo não tem perdão.

Jaque: Victor as vezes eu penso, que tenho que perdoar ele e esquecer,passado é passado.

Victor: ok, se você perdoar ele e ele voltar a se aproximar de você?

Jaque: eu não quero aproximação com ele.

Victor: isso é o que você que,mais tenho certeza que ele vai fazer de tudo pra tentar te reconquistar.

Jaque: ele pode tentar mais não vai ter sucesso por que eu só me interesso pela aproximação de uma pessoa. -- eu disse e acaricie seu rosto, ele se levantou ficou de pé a minha frente, me puxou um pouco fazendo eu me levantar da cama, passou a mão pela minha cintura e selou nossos lábios o beijo era calmo, mais intenso, nos fomos obrigados a encera-lo por que nos faltou o ar.

Victor: Jaqueline eu... -- antes que eu pudesse terminar ouvi batidas na porta e ela se afastou de mim.

Pode entrar. -- quando eu falei o pai dela entrou pela porta.

Pablo: Victor, posso falar com a minha filha um momento a sós?

Victor: com licença. -- eu disse e sai.

Pablo: por que você saiu sem avisar?

Jaque: por que não sou mais criança,sei andar sozinha e também a casa da minha tia fica só a quinze minutos da nossa.

Pablo: mesmo assim, poderia ter acontecido alguma coisa com você.

Jaque:mais não aconteceu.

Pablo: Jaqueline, vou te falar pela primeira e última vez você não pode mais sair de casa sem se...

Jaque: para Pai, to me sentindo sufocada, segurança daqui,segurança dali, pra que?por que?

Pablo: só faço isso por que te amo.

Jaque: se me amasse quanto assim me entenderia, que não é necessário tanta segurança.-- disse quase gritando,sai do quarto, sai da casa da minha tia e o carro já me esperava lá fora Rafa e Malcon estavam encostados nele, eu sai sem dar muita importância, mais é claro Rafa foi atras de mim.

Rafa: ei,não é assim que as coisas se resolvem.-- ele falou segurando meu braço de leve.

Jaque: me diz como que é então? por favor me diz. -- eu falei e o abracei,sem me dar conta pequenas lagrimas já estavam fazendo o contorno das minhas bochechas.

Rafa:Vamos, é melhor você entrar no carro.

Jaque: eu vim de andando e vou voltar andando.-- dito isso me desprendi do seu abraço e voltei a caminhar, até que cheguei em casa, subi direto pro meu quarto tomei um banho e fui pra minha cama deitei lá e chorei até que acabei adormecendo.

Naquele mesmo dia horas mais cedo...

Rafa: eu estava na frente da casa da Jaque fazendo a segurança quando de longe vi alguém que parecia ser o Tio Andre dela, eu fui até ele mais quando ele me notou saiu correndo, eu claro fui atras ele subiu em uma moto e eu não conseguir vê quem era, tenho que comunicar isso ao Pablo.

Pablo: quando eu cheguei em casa minha filha não estava, ela deve ter saído,mais com certeza deve estar com Rafa...Meus pensamentos,foram completamente bagunçados quando permito a entrada de alguém no meu escritório, e esse alguém era o Rafa.

Rafa: senhor Pablo, onde esta a Jaque?

Pablo: eu achava que ela estava com você.-- digo já me levantando da minha cadeira.

Rafa: eu vi um homem andando aqui por perto e parecia seu tio Andre quando a pessoas viu que eu estava me aproximando fugiu em uma moto.

Pablo: espera um minuto. -- peguei meu celular e liguei pra minha irmã e minha filha estava lá na casa dela.

Vamos Rafa ela está na casa da minha irmã.

Rafa: vamos.

Pablo: eu cheguei lá e minha irmã e meu sobrinho estavam na sala assistindo um filme.

Suzana: oi Pablo, tudo bem?

Samuel: o que?tio Pablo? o que você está fazendo aqui? --perguntei meio espantado por que sabia que a Jaque e o Victor estavam sozinhos no quarto.

Pablo: minha filha está aqui, certo Suzana?

Suzana: sim, esta lá em cima.

Pablo: com licença.

Samuel: o caldo azedou.

Suzana: azedou o que meu filho?

Samuel: nada não.-- eu e minha mãe ficamos cerca de cinco minutos lá em baixo e o Victor surgiu na sala.

E ai?

Victor: o pai dele pediu que eu me retirasse.

Samuel: acha que ele vai ficar bravo? por você esta ficando com ela?

Suzana: o Pablo,vai ficar bravo com o que?

Samuel: mãe acho que a vizinha ta te chamando.

Suzana: bobo, já entendi o recado.

Victor: sei lá, mais também a Jaque é de maior, pode ficar com quem ela quise, que dize desde que esse alguém seja eu.

Samuel: acho que ela gosta de você.

Victor: eu queria ouvir isso da boca dela. -- nos estávamos conversando quando a Jaque passou correndo na sala e foi pra fora, logo seguido o Pablo desceu.

Rafa: ei,não é assim que as coisas se resolvem.-- ele falou segurando meu braço de leve.

Jaque: me diz como que é então? por favor me diz. -- eu falei e o abracei,sem me dar conta pequenas lagrimas já estavam fazendo o contorno das minhas bochechas.

Rafa:Vamos, é melhor você entrar no carro.

Jaque: eu vim de andando e vou voltar andando.-- dito isso me desprendi do seu abraço e voltei a caminhar, até que cheguei em casa, subi direto pro meu quarto tomei um banho e fui pra minha cama deitei lá e chorei até que acabei adormecendo.