Capítulo 99-- Eu odeio você,fica longe de mim.

108 7 0
                                    

Jaque narrando: as aulas foram super legais, quando se encerrou eu fui pra biblioteca e quando cheguei lá escutei a bibliotecária falando ao telefone...

Lara: não ainda não falei com ela, daqui a pouco ela chega e a verdade será dita...

André: isso tá parecendo cena de novela.

Lara: André, me deseja sorte por que um erro que cometi a dezoito anos, vai me trazer consequências ruins...a única coisa que quero é que ela me perdoe,quero que minha filha me perdoe.

André: boa Sorte.

Lara: tchau.

Jaque: como assim você cometeu um erro a dezoito anos? que erro foi esse?

Lara: você estava escutando?

Jaque: sim e você ainda não me respondeu que erro foi esse?

Lara: a dezoito anos, eu deixei pra trás uma coisa importante, eu cometi um erro, imperdoável mais hoje eu me arrependo por tudo que fiz, e quero o perdão dá minha filha.

Jaque: eu não sei o que a senhora fez pra ela, mais você é uma pessoas boa,ela vai te perdoar.-- eu disse e abracei ela.

Lara: você não sabe como eu te amo.

Jaque: eu também te amo dona Júlia.

Lara: bom chega desse choro todo e vamos arrumar esses livros.

Jaque: olha, independente do que você fez eu tenho certeza que sua filha vai te perdoar, uma mãe pode sempre errar mais nunca vai deixar de ser uma mãe, que faz de tudo pra ver o filho feliz, que pena que minha mãe faleceu,eu gostaria de ter conhecido ela, meu pai me dizia que ela era uma mulher incrível, mais enfim,vamos arrumar esses livros.-- nos começamos a arrumar e depois eu fui pra casa, cheguei almocei e fui pra casa do Victor, nos ficamos assistindo filme quando escutamos batidas na porta.

Victor: pode entrar.-- eu disse mais ninguém entrou.

Jaque: acho que é o Samuel.

Victor: PODE ENTRAR.

Julie: nossa já entendemos.-- disse eu entrando com o Samuel  no quarto.

Jaque: oi amiga, oi primo.

Samuel: oi.

Julie: nos viemos ver se vocês estão a fim de sair?

Jaque: não.

Victor: não.

Julie: vamos, galera o que custa?

Jaque: Julie tá frio lá fora por que você não vai pro quarto do Samuel e assiste um filme com ele?

Julie: já fiz isso eu quero sair,se você não vão azar de vocês vamos amor.

Samuel: vamos.

Jaque: que menina maluca.-- nos ficamos abraçados assistindo mais um filme, eu não estava tento noção do tempo estava muito bom ali, com o Victor mais ficou um pouco tarde e eu resolvi ir embora.

Jaque: que horas são?

Victor: oito e meia.

Jaque: tenho que ir embora,já fiquei mais do que deveria

Victor: fica mais um pouco.

Jaque: não, eu tenho que ir.

Victor: te levo então.

Jaque: ok,vamos.-- ele colocou seu sapato e eu o meu,peguei uma blusa dele e nos fomos pra minha casa,ele me deixou na entrada, eu entrei na casa e fui até o escritório do meu pai, não tinha falado com ele hoje ainda então fui até lá,quando cheguei me deparei com uma cena muito estranha, a bibliotecária dona Júlia estava lá conversando com meu pai, parecia que eles discutiam mais quando eu cheguei a discussão se acalmou.

Pablo: oi filha,onde você estava?

Jaque: na casa do Victor, o que a senhora esta fazendo aqui dona Júlia?

Pablo: Júlia?

Jaque: é pai  Júlia é o nome dela.

Pablo: sua capacidade de mentir é incrível...

Jaque: como assim? o que tá acontecendo? mentir? como assim mentir?-- eu perguntava super confusa.

Lara: Jaque eu tenho muitas coisas pra te falar, a primeira é que meu nome não é Júlia.

Jaque: oi? espera como assim seu nome não é Júlia, você me disse que...

Lara: eu disse e fiz muitas coisas que não deveria, me perdoa.

Jaque: perdoar? você nunca me fez nada de mal, perdoar o que? me explica.-- eu disse já ficando nervosa.

Lara: lembra que eu te falei que tinha uma filha?-- disse me aproximando dela.

Jaque: espera...-- eu disse dando um passo pra trás,já meio sacando o que estava acontecendo.

Lara: lembra do erro que eu cometi...me perdoa,me perdoa...

Jaque: não, você não pode estar falando isso, acho que estou entendendo errado.

Lara: Jaqueline, meu nome é Lara e eu sou sua mãe.

Jaque: Não, não sua hipócrita, você  mentiu pra mim.

Lara: filha, tenta....

Jaque: não se aproxima, eu te odeio, te odeio, não se aproxima, fica longe de mim.-- disse chorando

Lara: filha por favor.

Jaque: -- eu me acalmei parei de chorar, olhei bem firmes nos seus olho e comecei a falar...

Pai, sabe aquela caixa, azul com flores pega pra mim.-- nessa caixa tinham todas as cartas que eu escrevia pra ela,no dia das mães, ele me entregou a caixa.

Sabe o que é isso? são cartas, que todos os anos eu fazia, esperando que um dia você voltasse da sua estranha viagem, inventada pelo meu pai...-- eu disse e rasguei as cartas na sua frente, e ela chorava ao ver a cena.

Lara: filha,por favor me perdoa, lembra das palavras que você me disse hoje? que independente do erro uma  mãe...

Jaque: uma frieza que eu desconhecia tomou conta de mim e novamente eu voltei a falar....

Aquilo tudo que eu falei me referia a uma mãe protetora, carinhosa, sensível e acima de tudo amável mais você é completamente o oposto disso...Escuta, bem o que eu vou te dizer Lara, você é uma pessoa insignificante na minha vida, todo carinho que eu sentia por você se converteu em ódio, você nunca vai ter meu carinho de filha, pode pedi perdão até cansar, eu desconheço o significado dessa palavra em  relação a você, não mudou nada em minha vida saber que você é a mulher que me abandonou, que dizer muda sim agora eu sinto ódio de você, porque você não me fazer um favor? toma a mesma atitude de dezoito anos atrás e some da minha vida.

 eu disse sai do escritório batendo forte a porta, subi pro meu quarto tranquei a porta e encostada nela mesmo comecei a chorar, chorei por que eu realmente gostava da dona Júlia, que dizer da Lara, acho que fui muito dura mais isso estava preso na minha garganta já a alguns anos, eu senti minhas pernas tremerem e sentei no chão e chorei... tomei um banho sentei na minha cama e um filme veio a minha mente, todo esforço que meu pai fazia pra mentir pra mim, tentando me esconder a verdade, eu fiquei pensando em tudo que ele havia feito por mim, como ele tinha se esforçado pra me educar, quando eu me machucava ele sempre estava lá...e de repente vem essa mulher que destruí por completo sua vida querendo perdão, sei que estou errada com isso mais eu jamais,nunca vou perdoa-la, eu conferi no relógio e era dez e quarenta eu fui até o quarto do meu pai, que estava sentado na ponta da cama, com a cabeça baixa, eu peguei suas mãos e o abracei.

Pablo: eu te  amo amor.

Jaque: pai, sempre foi só eu o senhor e meus avós, a volta dessa mulher não vai mudar em nada nossa vida.-- eu disse e beijei sua bochecha, eu fiquei mais um tempo abraçada a ele e fui pro meu quarto e dormi.








Inseguranças do amor Onde histórias criam vida. Descubra agora