jj.

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Ele sorriu e eu me encantei. Ficamos ali por mais algum tempo e depois voltamos para o carro, coloquei meu endereço no seu gps e ele seguiu o caminho cantalorando. Até cheguei a gravar, mas não postei.

— Está entregue, moça bonita.

— Bobo! Obrigada, Jj.

— Vou te arrumar um apelido também, viu?

— Pode ser. - sorrio, me aproximo e beijo seu rosto.

— Obrigada pela conversa.

— Obrigado pela noite.

Ele sorrir e encosta a cabeça no apoio do banco. Assento, cato minha bolsa e saio do carro, ele abaixa os vidros e joga o corpo para que eu o veja.

— Qual a sua conta, mesmo? A minha acessoria quem falou com você por aqueles emails.

— Que? Não, Jamez. Não precisa.

— Claro que precisa. – ele teima, eu debruço meu corpo na janela, ficando mais próxima dele.

— É sério, não precisa disto! Ta tudo bem, eu adorei a nossa noite.

— Ok, só vou ficar satisfeito se almoçar comigo.

— Ah... tudo bem.

— Amanhã, ás 13h?

— Sim, amanhã. Toma cuidado para voltar.

— Fica tranquila.

Ele solta um risinho e eu me afasto do carro, aceno. Ele dá a partida e buzina. Entro no meu prédio ainda empolgada por essa noite. Sorrio me olhando no espelho do elevador e finalmente entro em casa. (...)

Fiz as unhas logo cedo. Olhei ás horas e era quase meio-dia e resolvi me arrumar logo, Barcelona estava fria e então eu optei por uma calça jeans escura, um bory floral de pano grossinho com um decote pequeno, jaqueta de couro e botas. Deixei o cabelo solto, me perfumei, maquiei e ás 13h05 estava pronta.

Jamez
Estou aqui, está pronta?

Tudo ok, Jj! Vou descer.
J

amez
Te espero.

Fechei tudo e saí de casa, Jamez me esperava ao lado de fora do carro. Com um casaco grosso preto, calça jeans e tênis e o seu sorriso no rosto. Sorri de volta.

— Buenas tardes, senhorita. –ele brinca enquanto abre a porta do carro, dá a volta e entra.

— Onde iremos?

— É perto daqui, relaxa.

O som de seu riso descontraido me relaxa, tomo a liberdade de ligar o som e começa a tocar algum pagode que não me lembro bem.

— Você curte, isso?

— É bom, Kyara. Não gosta?

— Não conheço tantas. Sou mais para o funk mesmo. – rio e ele sorri negando.

— Pago para ver.

— Um dia né. Vai que rola.

— Vou esperar.

Ele descansa uma das mãos em minha perna e eu não me incomodo com o seu toque. Deixo ali e fomos o curto trajeto conversando sobre coisas aleatórias. Chegamos ao restaurante, ele para em frente, descemos e ele entrega a chave ao manobrista.

Uma de suas mãos segura a minha cintura de leve e até sinto caricias leves de seus dedos. A morena recepcionista nos guia até uma zona reservada e nos deixa alu dizendo que nosso garçom chegaria logo.

— Gosta de comida italiana?

— Eu sou italiana, Jamez.

— Sério?

— Nasci na França, mas tenhos familiares italianos. Minha mãe é italiana e boa parte da minha infância passei pela Itália.

Sorrio e ele estava mesmo prestando toda atenção em mim. O garçom, não era garçom e sim uma garçonete. Loira, alta, seios médianos e olhos claros. Ela nos comprimente e deixa os cardápios.

— O que sugere, italianinha?

— Hmmm... deixe-me pensar. Olha eu amo Tortellini de Bolonha, você vai gostar também.

— Ok, vamos pedir. Vinho tinto?

— Pode ser.

Sorrio e ele não corta nosso contato visual, a loira volta e tenta chamar a atenção dele.

— Queremos Tortellini e uma garrafa de vinho tinto.

Ele diz sem parar de me olhar, eu me envergonho e sorrio de canto, ela anota raivosa por não ter conseguido o que queria e se afasta.

— Chateou a garçonete, Jamez.

— Porquê?

— Ela queria a sua atenção, ué.

— Tenho pessoas melhores para olhar.

Eu fico vermelha de vergonha e ele gargalha, desvio meu olhar do dele e bate os olhos em um mesa a poucos metros da nossa. E eu o reconheceria em qualquer lugar. Neymar Junior, dois amigos e uma morena bem chegada nele. Ele me olha e eu desvio o olhar, ignorando o mesmo.

Sugar Daddy 》 NJROnde histórias criam vida. Descubra agora