Sugar Daddy 》 NJR

querida

antes do capítulo: meninas, venho pedir uma coisinha, o wattpad está com algum problema em contabilizar os views e não é só no meu perfil, pois muitas histórias que eu acompanho tb estão assim. Enfim, peço que você votem e deixe um comentário aqui! Apenas para que eu tenha noção do alcance.
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Kyara Scott.

Junior acabou cochilando e eu não conseguia me aquietar naquela cama, saí do quarto sem fazer barulho, desci e me joguei no sofá. Fiquei fuçando o celular mas nada me destraía. Levantei a blusa do meu babydoll e pousei minha mão sobre minha barriga começando a fazer um carinho por ali.

— Eu não vou deixar que eles nos façam mal, eu prometo bebê. Um dia você vai entender o quanto os adultos são chatos e dificeis. — fiz careta e acabei soltando uma risada bem baixa. — Você sempre será o meu amor, o primeiro e maior do que qualquer outro. A mamãe nunca vai deixar de lutar por você, viu bebê? — sequei meu rosto e vi o Junior parado na escada. — Oi, amor.

— Eles não vão te fazer mal, Kyn. Eu não vou deixar isso acontecer. — assenti e o chamei com o dedo para que ele se aproximasse de mim, dei espaço no sofá e demos um jeitinho de deitarmos nós três, bem juntinhos.

— Eles descobriram sobre tudo, não é? — eu remexia em sua correntinha sem ter coragem de olhar em seus olhos.

— Isso não importar, Kyara.

— Junior, você sabe muito bem que isso tudo importa sim. Se seu pai pegar tudo que juntou sobre mim ou sobre nos dois e tacar na mídia, ele vai sujar toda a sua imagem e todos vão te detonar, eu não me importo com o que falarem de mim. Fiz o que fiz, porque quis. — respirei fundo e senti o Junior selar minha mão. — Sabe amor, é muito complicado... mesmo que tudo tenha acontecido da forma errada e também todo o lance do contrato... Eu, eu não me arrependo de nada. Eu amo você muito e pra mim isso é muito mais do que o suficiente. Não me importo com o que possa vir e sim tenho medo que você sofra com tudo isso, mas também... — eu pausei e ri pelo nariz, eu já estava chorando. Junior secou meu rosto e beijou a ponta de meu nariz.

— Não tem mais nada e nem ninguém meu amor. Somos apenas o bebê, você e eu. Isso que importa, apenas isso. Ninguém vai destruir todo o nosso caminho que trilhamos até aqui.

— Eu sei amor... eu sei. Mas e se nos afastassemos? Só até eles esquecerem toda essa história.

— Não! Kyara, não porra.

— Mas amor...

— Você quer terminar tudo comigo por causa da porra da minha família, Kyara? E eu caralho? Como eu fico no meio de tudo isso?

— Desculpa, caramba. Eu só pensei que poderia ajudar, só isso. — funguei outra vez e ele saiu do sofá, foi para a cozinha e eu me sentei. Ele voltou bebendo um copo d'água.

— Vamos resolver isso, agora. — eu ergui minhas sobrancelhas, totalmente confusa. — Vamos, Kyara! Pegue sua bolsa. Chega! Não vou ficar pilhado por medo do meu pai agir contra á mim.

Eu nem tive tempo de dizer mais um a  sequer, ele subiu e voltou quase no mesmo instante com um moletom no corpo e um casaco para mim. Vesti o mesmo e em pouco minutos depois, curtos até demais. O Juniod já estacionava em frente á sua casa, ou, antiga casa. Descemos do carro e ele o alarmou logo em seguida. Não havia ninguém na sala quando entramos e nem mesmo sinais de alguém no andar de cima.

— Vem, amor. — entramos em um corredor pequeno e logo entrou no meu campo de visão uma porta enorme de madeira escura, Junior a abriu com tudo e seu pai e sua irmã estavam lá dentro fuçando algo em um notbook. — Com vocês dois mesmo que eu quero falar, depois repassem para a mãe.

— Amor, por favor. Vamos embora, preto.

— Escuta a sua namorada, é melhor irem mesmo. Não é, cunhadinha? — seu deboche me causava nojo e eu não sou obrigada a aturar aquilo.

— Sem deboche pro meu lado, viu, gata? Se não quem vai perder o minímo de paciência que ainda resta pra toda essa palhaçada, sou eu. — sorrio sem mostrar os dentes e ela revirou os olhos.

— Se controla menina, largua de ser abusada ô projeto de vadia!

— Cala a porra da boca Rafaella, quem veio falar algo aqui, fui eu. — Junior arfava com muita raiva e eu sentia até prazer em ve-lo defender com unhas e dentes o nosso relacionamento. 

— Pode falar meu filho amado, só não se esqueça que tanto você quanto ela estão com a corda no pescoço.

Ele balançou alguns papéis e eu escutei a risada baixa da descarada da irmã do Junior, a fuzilei com os olhos e ela logo desviou o olhar de nos dois.

— Podemos estar sim, mas vim aqui dar um aviso breve e espero que todos entendam de primeira até porque não vou ficar repetindo porra nenhuma. Kyara é minha mulher e foda-se o jeito que tivemos que fazer para chegar até aqui e obviamente isso não é da conta de nenhum de vocês, parem de me babarem e vão criar e correr atrás de suas próprias vidas, porra! Estou saturado de toda essa zona, já tem quase um mês que eu acordei do coma e desde então vocês só veem me magoando. — apertei a mão dele o encorajando e ele secou o rosto. — O que custa entender que é ela quem eu quero? Não vou mudar por nada que vocês falem ou façam.

— Eu não quero te magoar, Juninho. Eu sou sua irmã e quero apenas o seu bem e ela, sendo quem é... bom... ela não é para você e muito menos para te fazer algum bem possivel.

Meu sangue ferveu no mesmo instante e eu tive que me enfiar no meio da conversa. — E quem é para ele? Me diz, já que você afirma com tanto louvor que não passo de uma vagabunda. Me diz, Rafaella. — alterei um pouco o meu tom de voz e ela me olhou meio assustada.

— Para de gritar, sua louca!

— Querida, eu ainda estou falando baixo com você.... e não grite, você comigo! — me aproximei mais dela e ela engoliu em seco. — Para que eu meta a mão na tua fuça falsificada, falta muito pouco.