babe

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— Ahn, te achei!

— Pensei que suas conversinhas fossem mais interessantes. — murmurei.

— Por que saiu sem me dizer nada? Eu fiquei rodando a praia toda.

— Foi apenas um erro Neymar, eu nem deveria ter ido atrás de você.

— Se você não fosse, eu iria atrás de você.

Seu rosto finalmente apareceu no meu campo de visão e o sorriso brincalhão que ele tinha até poderia me fazer enlouquecer em poucos minutos.

— Volta pra lá, Neymar. Eu já não tenho mais nada para te falar.

— Para de charme, babe!

Se jogou do meu lado, deitando na areia. Me puxou para ele, me deitando em seu peitoral e fez com que eu o olhasse.

— Quero ficar contigo pô, a baixa a guarda.

— Não! — quase gritei. — Melhor não, não quero mais nada. Nem com você nem com ninguém.

Pulei do seu colo e segui um caminho firme na areia, ele gritava o meu nome e eu até cheguei a aumentar o ritmo, mas contra ele, eu não ganharia mesmo essa corrida.

— Babe!! Olha aqui. Você não achou mesmo que ia conseguir ser mais rápida, não é?

— Me solte agora, Neymar Júnior! Vai embora caramba, que merda!

— Não vou e você também não.

Eu iria rebater e tentar me  soltar do seu abraço que apertava a minha cintura, mas ele me beijou e eu amoleci o corpo. Segurei em sua nuca e o arranhei. Ele sorriu e arfou entre o nosso beijo.

— Eu odeio você!

— Eu também te amo, babe. — sorriu largo e roubou-me um selinho.

(...)

Os amigos do Júnior me olhavam e sorriam, eu tinha a leve imprenssão que alguns deles ali sabiam muito bem quem eu era na vida do Neymar.

— O branco, com covinhas no rosto. Sabe de você. — ele alisava meu rosto e eu intercalei o olhar entre ele e o amigo dele. E me virei ficando de costas para o Neymar.

— É Gilmar, não é?

— É, esqueci que você conheceu ele pelo Alváro.

— Saudades dele. — digo, segurando o riso.

— Ahn, Kyara. Para com isso, mano.

— Você ainda é tão bobo que caí em tudo que eu faço para te provocar. — gargalhei e me virei novamente, de frente para ele.

— O anel ficou lindo.

— Obrigada, ficou lindo mesmo.

Olhei o brilho do meu anel e me lembrei do quanto fui grossa com ele no Natal. Ele entrelaçou as nossas mãos e eu sorri. No seu relógio marcava quatro e cinquenta e oito da manhã.

— Está cansada? Tô querendo voltar para o hotel.

— Cansou já? É uma pena sabia... porquê o que eu estou usando por de baixo dessa roupa é ainda melhor. — sussurei apenas para ele e o seu sorriso malicioso brotou em segundos  junto com um rosnado bem filho da puta de tão sexy.

— Babe, você ainda vai me enlouquecer em um dia desses.

Concordei rindo e o selei, nos despedimos de longe dos amigos dele e fomos caminhando mesmo ao hotel, pegamos o elevador e ele pressionou o último andar.

Seu braço que estava em volta da minha cintura, me apertava e eu estava me arrepiando. Amoleci meu corpo e ele sabia do poder que tinha, tirou meu cabelo de um dos lados do meu pescoço e começou a beijar ali subia até a minha orelha e por vezes até descia arranhando os dentinhos de vampiro, contra a minha pele.

Todo o desejo que eu estava guardando para ele, se acendeu. Saímos do elevador e eu girei meu corpo para colar frente a frente com o seu. Suguei seu lábio para mim e ele desceu as duas mãos para o meu bumbum, onde apertou e me segurou ali me impulsando para trançar as pernas em sua cintura.

Não sei como e quando entramos no quarto, mas eu apenas senti a cama afofar o meu corpo, o seu beijo era tão cheio de tesão quanto o meu. Suas mãos me apertavam buscando um caminho e os gemidos baixos e roucos que davamos.

Ele ergueu o corpo e tirou a camisa e tirou meu vestido com extrema urgência, fazendo com que meus seios saltassem. Ele mordeu os lábios, voltou ao meu corpo e sugou com lentidão um dos bicos e eu arfei seu nome. Seus beijos desceram por toda  minha barriga, selou a minha intimidade ainda tampada pela calcinha e logo retirou aquele pedaço de pano. Não foi suficientemente muito tempo, para que eu gozasse em sua boca, ele sugou tudo, tirou o resto de sua roupa que ainda restava e logo me estocou de uma só vez.

E eu só o queria assim, me desejando, enlouquecendo comigo, por mim e para mim.

(...)

— Não vai também dizer que isso tudo aqui foi um erro e ir embora né? — beijou minha costa nua, e, eu sorri.

— Não vou, Ju.

— Eu já estava ficando louco, mas depois do Natal e de tudo que você me disse...

— Eu estava muito magoada, Junior. — o interrompo.

— Eu sei, mas também me deixou triste. Passei todo o dia anterior planejando tudo, fui atrás do anel. Encomendei as flores... Eu não quero te colocar culpa, não é isso. E depois também toda essa sua aproximação com o Rodriguez. — eu já estava de frente para ele, ele estava apoiando o corpo sobre um dos braços na cama e com a outra mão, ficava passeando, acariciando meu corpo.

— Nós nunca tivemos nada Júnior, bom, quer dizer, além do beijo...

— Beijo? — ele parou o carinho e me olhou no mesmo instante. — Então vocês se beijaram, ahnn Kyara, porra cara.

— JUNIOR! — o repreendi e ele riu.

— Ahn pronto, agora não se pode ter ciúmes da madame.

— Hmm, ciúmes é? — sorri boba.

— Faz parte do pacote né, amor? — ele soltou uma gargalhada que tanto amo e eu faltei babar de tanto que morri de amores.

Sugar Daddy 》 NJROnde histórias criam vida. Descubra agora