você me adora

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—  Está tudo bem?

— Esta sim. – sorrio e ele assente.

Seu telefone começa a tocar e ele ignora a chamada, logo volta a tocar outra vez.

— Atende, menino! Deve ser importante.

— Tudo bem pra você?

— Sim, vai lá.

Ele sorrir, levanta da mesa e caminha para o corredor dos banheiros. Respiro fundo e sinto um toque no meu ombro, olho a mão e reviro os olhos.

— O que você quer?

— Porque você sumiu, amor?

— Mas é muito cara de pau mesmo, puta que pariu!

— Só quero que me responda isso, Kyn. - ele puxa a cadeira do Jamez e senta quase colado em mim. - Kyara?

— Esquece, Neymar.

— Tenho como, não. - olho por cima de seu ombro e vejo a morena bufar de raiva enquanto nos olha.

— Mas vai ter que aprender, já que a sua namoradinha não está gostando.

— Que? Eu não...

—  Não me importa, não mas.

— Me da pelo menos o seu número novo.

— Não, Junior!

— Poxa, amor... Eu sinto sua falta.

Que? não, não, não. Não vou cair mais uma vez nesse papinho. Ele tenta passar a mão no meu rosto e eu desvio.

— Sai daqui, Neymar. Ande logo.

— É assim?

— É!

—  Ok, me trocou por ele. – ele solta a respiração perto do meu rosto e sinto teu halito de wisky e menta. Ele levanta e para quando o Jamez retorna. —  E ai, moleque. Beleza?

— Tranquilo, Neymar. - apertam as mãos e o Junior se afasta, volto a encarar o Jamez e ele sorrir de canto e se senta, no mesmo lugar que o Junior largou a cadeira.

— Conhece ele?

— Sim, outro dia te conto melhor sobre isso.

Ele assente, eu bebo um pouco do meu vinho e deito minha cabeça em seu ombro, ele solta um risada baixa e entrelaça nossas mãos e brinca com os dedos. A garçonete volta trazendo a nossa comida.

Almoçamos em meio a risadas e o Jamez fazendo gracinha, Junior foi embora logo depois de ter voltado para sua mesa e eu agradeci mentalmente por isto. Pedimos dois petit gateau. Terminamos o almoço, Jamez insistiu e pagou a conta sozinho.

Entrelaçou as nossas mãos, pegamos o carro e paramos em um parque perto do meu prédio. Descemos do carro, ele o travou, passamos por uma barraquinha de pipoca, compramos e achamos um banco de concreto vago para nos sentarmos. Algumas pessoas passavam e conversavam baixinho falando sobre ele, outras pediam fotos e autográfos.

— Não sente falta da sua privacidade?

— Ás vezes sim. Ainda mas quando saio com a Salomé.

— Ahhh, é complicado mesmo.

— Quero que você a conheça. - ele sorrir e eu assinto.

— Vou adorar.

— Eu sei.

— Olha convencido, porque sabe?

— Porque você me adora e isso deixa ser mais fácil você adorar ela.

Ele dá um sorriso largo e eu o encaro, estreito meus olhos sobre sua boca e o seu olhar. Seu sorriso aos poucos vai se fechando, mas o seu olhar ainda permance ali preso ao meu.

Sorrio de canto, ele inclina o corpo, seus lábios roçam os meus e eu fecho os olhos apenas esperando por todo o resto. Sinto ele me selar e em pouco tempo sua lingua pedia passagem, sedi e ele esplora cada canto possivel, pousa a sua mão livre na minha nuca, entrelaçando os dedos nos fios dos meus cabelos, os puxa devagar e eu arfo baixinho tirando um sorriso seu. O selo duas vezes, ele apenas se afastou poucos centimetros. Abro os olhos e o vejo sorrindo.

Sugar Daddy 》 NJROnde histórias criam vida. Descubra agora