— Eu sabia meu bem, eu sabia! Ai meu Deus, eu vou ser vovó! — ela faltava pouco sair saltitando por minha sala e eu ainda estava, outra vez, encarando aquele exame em minhas mãos.
Deus do céu, eu vou ter um bebê!
— Mãe e agora? Meu Deus! Eu não sei nem em o que pensar. O Junior ainda esta em coma e a família dele nem gosta de mim tanto assim, para aturarem um netinho inesperado. — joguei meu corpo de vez no sofá e encarei o teto. — Estou perdida e fodida!
— Não! Você não está. Você tem á mim e seu pai e com certeza o Neymar, tenho a plena certeza disso. E a família dele que se lasque.
— Sabe que não é bem assim, né, mãe?!
— Eu sei meu amor, mas agora se importe com bebê. Depois pensamos sobre o resto depois resolvemos, ok? — ela se sentou do meu lado e me abraçou.
— É... tudo bem.
— Já podemos contar para o seu pai, né?
— Mãe!!!
— Ah, pare de bobeira menina! Vou ligar para ele, á essas horas já chegou em casa.
Ela sorria toda feliz e até seria bonitinho se eu não estivesse me tremendo de medo, Se bem que eu acho que a palavra certa nem é mesmo medo e sim um pouco de receio sobre tudo que pode vir a seguir quando a família do Junior descobri que eu estou grávida dele.
Será que ainda vai demorar muito para ele acordar?
Eu não sei exatamente o porque, mas sinto que nada será tão simples e fácil como a minha mãe diz.
Fui para cozinha com ela e ela começou a preparar uma macarronada ao molho branco que só em ver ela fazendo já estava me dando água na boca. Meu pai chegaria em alguns minutos e minha mãe acabou se distraindo olhando algo no seu telefone, aproveitei a sua distração e subi para meu quarto para tomar um banho e aliviar um pouco a tensão sobre o meu corpo.
Olhei meu corpo no espelho e tinha exatamente zero sinais de uma gravidez e pensando bem a última vez que transamos foi naquele reeencontro na virada do ano e eu devo estar com um pouco mais de um mês e meio.
Optei por um pijama frio, me perfumei, calcei meu chinelos e apenas dei uma secada boba em meu cabelo.
— Minha princesa, está melhor? Sua mãe me contou mais cedo do seu mal estar. — beijei seu rosto e mordi meu lábio. — Que foi? É alguma doença grave? Pelo amor de Deus, Kyara.
— Não pai, está tudo bem. Eu estou bem, ótima aliás...ahn, e, grávida.
— Grávida? — Ele caiu sentado no meu sofá e minha mãe estava dando gargalhadas da cara dele. — Meu pai eterno, Kyara, você está grávida! — ele gesticulava sem parar e eu estava ficando nervosa. — Meu bem, nossa filha vai ter um bebê. Meu Deus, o que eu vou fazer? Eu mal me lembro como se segura um nenê.
— Ahn, isso podemos reaprender amor.
— Pai? Você tá bem?
— Claro que não, porra!
— Não?
— Obvio que não, Kyara! Caramba! Eu vou ser avó. Céus, eu estou um idoso.
— Ai pai, que susto merda! — suspiro me sentindo aliviada e dou risada dele. Caminhamos até a cozinha e meu pai já estava mais quieto e não brincalhão como estava á poucos minutos atrás. — Pode perguntar, pai.
— Esse bebê... é do Neymar?
— É pai, é dele. Não seria de nenhum outro homem.
— É que, bom... nós não o conheciamos com o seu namorado e agora você está grávida dele.
— É verdade, nem sabemos ao certo o que vocês dois tem. — Minha mãe completou e nos serviu a macarronada e eu sentia os pares de plhos em cima de mim e por fim resolvi contar mas não contaria exatamente tudo.
— Nos conhecemos há três anos mais ou menos em uma festa do clube. Me convidaram e logicamente, eu fui e lá conheci ele. Passamos boa parte da festa juntos e depois da festa também. — sorri sapeca. — Júnior sempre foi muito bom comigo e nós ficamos nessa lenga-lenga por uns dois anos, depois nos afastamos por conta de alguns pequenos conflitos. Depois de alguns meses longe, resolvemos voltar. Pois tínhamos percebido que havíamos criado algum tipo de sentimento um pelo outro, firmamos em um pequeno acordo mas ele acabou dando uma escorregada e eu vou afastei de mim mais uma vez. — respirei fundo e dei uma golada no meu suco, enquanto eles comiam e me escutavam com atenção. — no Natal, foi ele quem me enviou as flores. E à noite, ele apareceu la na casa de vocês, conversamos coisas bobas e ele me deu esse anel. Mas eu acabei descutindo feio com ele porque eu ainda estava bem chateada. A vovó que andava me alertando, dizendo se nos dois, nos amavamos poderiamos passar de todo aquele orgulho idiota e viver isso.
— Realmente o orgulho nos atrapalha muito, principalmente com quem amamos. — meu pai interrompeu rapidamente e eu assenti.
— Sim papai, concordo muito com você... No reveillon ele também estava lá pela ilha. Depois que a vovó conversou comigo outra vez e eu contei que ele estava na ilha. Ela me convenceu em ir falar com ele... deixei a Catrina com uns amigos dela no lual e fui atrás do Júnior, quase já em outra ilha. Mas ele estava um pouco bêbado e não me deu a atenção que eu queria... — ri lembrando do quanto eu fiquei brava. — Junior é um idiota! Mas um idiota que eu amo e sou completamente perdida de tão apaixonada por ele. Depois de um tempo, ele apareceu na praia que eu estava com a Catrina. Nos conversamos e bom... o resto vocês já devem saber.
— Ok, um pouco confuso. Mas tudo bem. — meu pai dizia e eu assenti. — E quando é que você iria nos apresentar a ele?
— Na semana do acidente. — engulo em seco. E minha mãe percebeu o quanto eu fiquei desconfortavel.
— Bom o que importa agora é que temos que cuidar desse bebê e quando o Neymar acordar conversamos com ele.
— Mãe, sem necessidade disso. Já somos dois adultos.
— Claro que é necessário, Kyara. Agora ele faz parte da nossa família, nos dará um neto e precisamos sim conhece-lo como seu namorado.
— Tudo bem, podemos ver algo quando ele acordar. — sussuro e eles assentem.
Jantamos já com a mamãe dizendo até sobre o quarto para o bebê, mas empolgada do que eu... que serei a mãe.
Nossa, eu sendo mãe.
O Junior vai ficar louco!Meus pais foram embora era um pouco mais de meia noite, fechei todo o apê, preparei e bebi um copo de leito morno para ver se me dava sono mais rápido e me arrastei até o meu quarto. Liguei o ar, liguei a tv em um volume bem baixinho e deixei meu telefone na cômoda do lado da cabiceira da minha cama.
(...)
Meu telefone tocava sem parar, tentei desligar a ligação de quem fosse sem ao menos olhar o telefone. Mas não parava, continuava tocando incessantemente. Abri meus olhos e encarei a tela era exatamente três e vinte e nove da manhã. Bufei puta.
A tela apagou e logo acendou mostrando a foto do Cebola, levantei num pulo só, cliquei desesperadamente o verde e coloquei o telefone no ouvido.
— Kyn, porra! — ele ria alegremente e eu tava pra matar um. No caso, ele.
— Quié, inferno. Eu estava dormindo, caralho gilmar, eu vou te arrebentar.
— ele gargalhou alto e eu revirei os olhos, liguei o abajur e esperei aquele corno falar.— Ele acordou estressadinha, vem pra cá!
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Sugar Daddy 》 NJR
FanfictionEla é debochada e incrivelmete sexy. Ele é marrento, mandão e completamente louco por ela. 🔥🔥🔥 • todos os direitos reservados. • história original • não autorizo adaptações • contém MUITOS hots