furacão

2.2K 136 7
                                    

NEYMAR JUNIOR

Haviamos ganhado de três a zero, já estava dentro do meu carro indo pra casa louco para ver as minhas mulheres antes de qualquer coisa. Estacionei na minha vaga, catei a minha mala e caminhei pelo jardim até chegar a porta. Abri a mesma me deparando com a minha mulher de calcinha e sutiã, com um pote cheio de pipoca apoiado em sua barriga, enquanto daa risada de algo que passava na televisão.

— Oi, amor. — chamei sua atenção e ela abriu um sorriso ainda maior ao me ver.

— Vem cá, pretinho. — me chamou e eu tranquei a porta, deixei as chaves de casa e do carro junto da minha carteira em cima do aparador que tinha próximo a porta.

— Estão bem? — Selei a sua boca e ela assentiu enquanto tirava o pote de pipocas de cima de sua barriga, me dando espaço para selar a minha filha. 

— Como foi tudo, hein? — ela estava bem serena o que até me assustava pois estava muito brava quando eu saí.

— Foi tudo muito bem, ganhamos e fomos para a final. Será que você consegue ir assistir? — estava passeando minha mão por sua barriga e a olhei.

— Claro que sim, Junior. Ainda vou está tranquila para sair. Desde que até lá eu já não esteja rolando por aí. — fez careta e eu neguei rindo.

— Você tá linda, mais linda do já era. E eu sou cada vez mais louco por você. — vi um sorriso brotar em seus lábios antes que ela atacasse os meus, segurei em seus cabelos entrelaçando em meio aos meus dedos e a puxava com leveza.  A selei algumas vezes quando paramos o beijo pela falta de ar e continuamos com os rostos próximos.

— Eu amo você, moço!

— Eu também te amo, muito! — a selei outra vez e ela voltou a atenção para a tv que por fim eu vi que ela assitia á Lucifer. Neguei rindo e subi com a minha mala. Peguei minha roupa e me troquei bem rápido, passei um perfume e desci, escultando a Kyara  cantarolar na cozinha. Abracei a mesma por trás que mexia uma panela com brigadeiro. — Vou ter que ir la na Rafaella, ela quer conversar comigo. — beijei seu pescoço e ela se arrepiou.

— Tudo bem, vai lá. Te espero pra jantar?

— Pode esperar sim, deve ser coisa boba. — ela assentiu e voltou a mexer na panela. Selei seu rosto e seu pescoço. Peguei minhas chaves e minha carteira, voltando a dirigir outra vez e desta vez indo para a minha antiga casa. Estacionei em frente a mesma, travei meu carro depois de sair e entrei na casa com a chave que eu ainda tinha. — Oi? Mãe?!

— Oi, você pode esperar aqui enquanto eu pego uma coisa? — minha irmã apareceu por ali vindo da cozinha e eu assenti. Me joguei no sofá e fiquei fuçando meu telefone enquanto a Rafaella não voltava do quarto. — Antes de qualquer coisa, eu só quero que você me escute e tente me entender. Mas se quiser surtar ou seja lá o que for, eu vou entender... Eu sei que estou errada.

— Rafaella que porra é essa? Fala logo! Você está grávida, é isso?

— Não! Claro que não, eu só... por favor, Junior, me entenda.

— Fala logo então, Rafaella.

— Lembra que á alguns meses atrás eu me matriculei naquele curso de aulas de dança?

— Sim, naquele ferro lá. — eu já estava entediado com o rumo da conversa.

— Pole dance, Junior... Bom você pagou algumas semanas do curso, só que depois de toda aquela confusão eu não teria mais como pagar-lo. Só que eu ainda queria dançar e também estavamos precisando de dinheiro já que...

— Já que vocês resolveram atacar a minha mulher e eu com mil pedras. Não aceitavam nada do que eu propunha, nem mesmo que eu me humilhasse para que você, papai e a mãe aceitassem o meu relacionamento com a Kyara.

— Sim, exatamente por causa dela... você abriu mão da sua verdadeira família. — passei a mão por meu rosto já ficando irritado e ela pareceu se dar conta disto. — Bom isso não é o assunto, aqui. Não agora. Eu saí com algumas das meninas do grupo de dança para procuramos um lugar que pudessemos dançar e ainsa ganhar algum dinheiro. E eu encontrei um boate, mas erámos cinco meninas e só tinha vaga para duas.

— Pare de me enrolar, Rafaella!!

— Fizemos alguns testes e a Paulina apenas quis que eu ficasse.

— Paulina? RAFAELLA, PAULINA DA LOVE IN FLAMES! PORRA!

— Não grita comigo, inferno! Sua mulher ficou  lá por anos.

— Apenas continue com a porra da conversa. — afirmei entre os dentes e levantei do sofá, de tanto nervosismo.

— Antes que você pense, não, eu não transei com ninguém.

— Rárárá e eu acredito muito em você!

QUER SABER JUNIOR, VAI PRA CASA DO CARALHO! EU TÔ É PERDENDO A PORRA DO MEU TEMPO PRA FALAR CONTIGO.

— Eu disse que não precisava falar nada que eu mesma iria resolver tudo. — minha mãe apareceu tomando uma xícara de chá enquanto olhava o celular.

— Então quer dizer que você acobertou a mini vadia?

JUNIOR, EU TE ODEIO! — só assim eu tive noção do que havia dito sobre ela, pensei em puxar-la para conversar mas fui impedido por um furacão entrando pela casa, furacão esse que atende pelo nome de Kyara.

Fudeu....

Sugar Daddy 》 NJROnde histórias criam vida. Descubra agora