onde ele esta?

3.3K 162 42
                                    

— Ahn, mãe!! Pelo amor de Deus. E nos dois nem namoramos, só estamos curtindo o momento.

— Mas você gosta dele?

— Até mais do que deveria.

— Hmm, entendi. Mas vocês, jovens, são bem dos complicados. — ela tirou o anel e o colocou de volta na comoda. — Vamos jantar, ande!

Me levantei e me arrumei em tempo recorde, descemos juntas, entramos no restaurante e pegamos uma mesa.

— Ué, cadê o povo?

— Já comeram, Kyn.

— Ui, que chique! Me esperou, mommy.

— Na verdade, eu só não estava com fome quando eles desceram para comer. — ela riu sem mostrar os dentes e eu abri minha boca, formando um O.

— Nossa mãe, quanta consideração!

— Não tem porque agradecer, fofinha da mamãe.

Gargalhei e fizemos os nossos pedidos. Avistei o Junior entrando no restaurante com o Gilmar. O encarei firme e ele que estava rindo com do amigo, fechou a cara quando encontrou o meu olhar.

— Bobão! — babulciei e ele parou de me olhar. Minha mãe estava rindo abessa. — Que foi?

— Você implicando com menino.

— Alá, já estava o defendendo. Deus do céu, estou ferrada.

(...)
Já estavamos comendo a sobremesa e minha mãe tagalerava sobre a intimissimi que teria um desfile de lengerie e ela me queria nele a todo custo.

— Ele não para de olhar para cá. — ela  disse e eu vi que ela estava olhando para além de mim.

— Problema é dele!

— Para de bobeira, menina.

— Ahn, claro! Queria ver se fosse o papai passando  protetor solar numa puta de uma loira azeda extremamente gostosona.

— E o que tem demais nisto? Eu hein, Kyara. Quem dorme com ele sou eu, quem usa o dinheiro dele também sou eu. E quem utiliza o corpo dele, também sou eu.

— Mãeeeee, pelo amor, que nojo!

— E você acha que veio ao mundo como? Pelo correio?

— Tá, tá, tá bom. — revirei os olhos e ela riu.

— Ele está vindo para cá.

Ela olhou por cima de meus ombros e eu me ajeitei na cadeira, foram poucos segundos para que o perfume do Junior preenchesse aquele espaço. Ele pousou as mãos nas costas da minha cadeira.

— Boa noite, meninas.

— Gentileza sua em me chamar de menina. — ela deu um risinho sem graça.

— Apenas a verdade, Dona Beatrice.

— O que cê quer, Junior? — olhei para o alto.

— Poxa amor, abaixa essa guarda aí.

Revirei meus olhos e minha mãe ria de nos dois.

— Daqui a pouco fica cega de tanto que rola isso. — minha mãe diz.

— Eu também já falei isso para ela.

— Anh pronto agora tem dois para encher meu saco. — bufei e eles riram.

— Vamos conversar, linda? — fez uma carinha tão fofinha que eu quase cedi.

— Não tô com tempo, Neymar.

Sugar Daddy 》 NJROnde histórias criam vida. Descubra agora