Capítulo sete

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Eu adorava os fins de semana, principalmente os sábados, eles sempre eram os dias que todos nós da família nos reuníamos para ficar fazendo nada, apenas botando o papo em dia como velhinhas no asilo

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Eu adorava os fins de semana, principalmente os sábados, eles sempre eram os dias que todos nós da família nos reuníamos para ficar fazendo nada, apenas botando o papo em dia como velhinhas no asilo.

Todo fim de semana, era em casas diferentes, os "velhos" iam para uma e os "jovens" para outra, não tinha uma ordem exata, era improvisado na hora.

— Bom dia para você também! — debocho de Carl, ao passo que ele abraçou somente Felipe, ignorando completamente minha presença.

Felipe ri da cara do meu "cunhado" indo se sentar no sofá, ao lado dos outros.

— Não sei meu primo, — começa ainda sorrindo — mas eu ainda não engoli teu namoro com minha pequena.

Não me dou ao trabalho de responder Felipe, já que ainda sinto pequenas fisgadas no meu olho, devido ao presente que ganhei ao saberem desse namoro.

— Você tinha que bater nele, Felipe! — Hugo sai da cozinha acompanhado do irmão.

Nego com a cabeça me sentando ao lado de Diego que está assistindo a um jogo de basquete qualquer em silêncio, ele está nem aí para a situação.

Olho para a escada esperando que minha melhor amiga desça somente para dar um beijinho simples em sua boca.

— Você só está apoiando ele bater no Mason porque não é você! — Diego finalmente resolve interagir conosco, uma pena que é para falar merda.

— Isso é verdade, até hoje não entendo como você não chegou na Catherine antes. — Maurício comenta.

Não consigo segurar a careta que aparece no meu rosto, apenas em imaginar Hugo perto de Catherine, sentindo minha pele se arrepiando com a visão hedionda que seria.

— Ele e o Diego, porque pelo amor de Deus, eles só faltavam babar na pobre menina. — Felipe exclama parecendo animado com a ideia.

Troco um olhar com Carl, antes de atirarmos as almofadas mais próximas de nós nos dois idiotas que chamamos de "primos", começando sem querer uma guerra interna com elas.

— Parem de atirar almofadas agora!

A voz aveludada de minha namorada chega antes mesmo de sua visão para nós, porém parece congelar todos os seis caras presentes na sala.

Cathe desce os degraus devagar, quase que esperando tropeçar nos próprios pés e assim que chega no último degrau, esquadrinha o ambiente com seus olhos, parando no homem sentado despojado ao lado de Diego.

Regra N°1 [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora