Capítulo trinta e cinco

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Coloco um pedaço de pão na boca, enquanto escuto o povo falando da noite do cinema, que parece ter sido bem divertida, o assunto tá rendendo desde a hora que eu sentei na cadeira

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Coloco um pedaço de pão na boca, enquanto escuto o povo falando da noite do cinema, que parece ter sido bem divertida, o assunto tá rendendo desde a hora que eu sentei na cadeira.

— E você e a Cath fizeram o que? — Maurício pergunta me olhando.

— Vimos filmes! — minha garota diz sentando ao lado de Ceci.

Nunca pensei que a outra ponta da mesa poderia ser tão longe para mim, ela sorri inventando filmes e mentindo na cara dura para nossa família.

— Mas se vocês iam assistir filme, por que não foram no cinema com a gente? — Clara mexe com ela.

— Porque namorados precisam de momentos sozinhos, Clarinha! — pisco para a preta.

— Então não sei se vocês viram filmes mesmo. — ri descaradamente.

— Carl não precisa saber que vocês ficaram sozinhos, entenderam? — Felipe fica sério.

— Entendido. — afirmo.

As íris azuis de Catherine pairam sobre mim e eu sorrio em sua direção, sendo obrigado a ver ela revirando seus olhos.

Pego meu celular para saber quanto tempo temos antes de ir embora dessa cidade e enfrentar quatro horas dentro do carro com Helga, Ceci, Maurício e a minha linda.

"Vem aqui para o meu lado!"

Cathe ignora o seu celular vibrando em cima da mesa e mantém uma conversa baixinho com a Ceci e com a Helga, nem preciso dizer que as duas estão intercalando seus olhares em nós dois né?

Sinto-me até meio constrangido quando dou-me de conta o que ela deve estar falando, Catherine não deve estar falando de ontem a noite né?

"Você não quis nem dormir comigo ontem e agora senta tão longe..."

Seu celular vibra novamente e parece que todos na mesa parecem perceber que a minha menina está me ignorando.

Bufo irritado, me levantando da cadeira que estou sentado e caminho até o seu lado, nossos familiares prendem a respiração como se esperassem que qualquer um de nós estoure um com o outro.

— Vem aqui gatinha!

Ela me olha dos pés a cabeça e torce o nariz para a minha mão estendida, Helga coloca a mão na boca escondendo o sorrisinho debochado e Cecília encara sua melhor amiga me encarando.

— Vamos de uma vez Catherine!

A apresso, seus olhos se fecham em uma linha fina e eu sei que ela não gostou nada do jeito que acabo de falar com ela. Faço a mesma coisa e ela ri se levantando.

— Daqui a pouco estamos saindo. — Felipe avisa.

— A gente vai estar no quarto! — pisco para Clarinha.

Regra N°1 [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora