Capítulo dezoito

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Cecília pisca seus olhos claros sem entender e eu boto as mãos no meu rosto morrendo de vergonha

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Cecília pisca seus olhos claros sem entender e eu boto as mãos no meu rosto morrendo de vergonha.

— Catherine do céu, por que você não me contou isso?

Não tenho resposta para seu pergunta, porque não tem explicação para isso, desde o momento que eu acordei naquele dia a única coisa que eu conseguia pensar é que precisava contar o que aconteceu para minha melhor amiga, porém eu não tive coragem e com certeza não está sendo fácil contar agora.

— Eu... Eu não tive coragem.

Meus olhos marejam e ela puxa meu braço, acabando nós duas abraçadas, o recreio estava por terminar e a única coisa que consigo pensar é que não sei como falar sobre isso com o Mason.

— Fica calma, ninguém sabe além de nós, não é?

— Gustavo, Gustavo deve saber.

— Ele não sabe, ele deve desconfiar.

— Você acha? — estranho.

— Claro que sim e ele só desconfia, porque Carl socou ele, se não ele nem desconfiar, desconfiaria.

— E como eu faço para descobrir?

— Fala com ele! — dá de ombros.

— Eu não falo com ele desde quando terminamos Ceci. — confesso.

— Mesmo assim, vai lá e fala com ele, aposto que ele vai te receber super bem, vocês sempre foram amigos.

— Isso era antes. — umedeço meus lábios.

— A tentativa é válida!

— E converso com ele quando?

— Saída?

— Saída! — confirmo.

O sinal do final do recreio toca e nos separamos, já que a pequena Cecília e as gêmeas Fabiane e Helga estão no segundo ano e a nossa bebezinha Gabriele está no primeiro, porém minhas primas resolveram sentar com suas colegas hoje e dar privacidade para que eu e Ceci conversamos.

Quando bate para a saída, praticamente corro no mar dos alunos, se eu estiver certa, o que tenho quase certeza, Gustavo Ferri deve estar conversando com Murilo perto de seu carro, enquanto dezenas de meninas estão em sua volta.

— Eu vou com você!

Minha prima diz pegando em minha mão, estranho Helga querer ir comigo e ela diz que Cecília contou para ela o que eu ia fazer.

— Merda! — praguejo assim que vejo a quantidade de meninas perto deles.

— Tá cheio! — a garota ao meu lado diz antes de me puxar pela mão.

— Eles vão sair antes que nós chegue lá.

— Não vão, Murilo tá fazendo eles esperarem.

Regra N°1 [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora