Capítulo sessenta e um

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A música toca no rádio enquanto dirijo de volta para casa, tudo o que li rodando na minha cabeça, meu peito apertado como se algo de ruim pudesse acontecer, entretanto nada vai conseguir superar o que descobri no telefone de Giovana

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A música toca no rádio enquanto dirijo de volta para casa, tudo o que li rodando na minha cabeça, meu peito apertado como se algo de ruim pudesse acontecer, entretanto nada vai conseguir superar o que descobri no telefone de Giovana.

– Masi! – Gabi chama minha atenção.

– Fala, baixinha! – forço um meio sorriso.

– Podemos parar para comer alguma coisa? – pede acanhada.

– Claro que sim. – olho pelo espelho Digo dormindo no banco de trás – Próximo posto paramos para ir ao banheiro e comer.

Gabriele abre a boca para falar alguma coisa, porém sou rápido em aumentar o volume do rádio, deixando bem claro que não estava afim de conversar, mas isso não parece conter a mais nova, já que ela abaixa o volume e senta-se de lado no banco, tenho certeza que a posição não é confortável, pois o cinto deve machucar, entretanto não falo nada.

– Agora que você tem provas contra o Hugo. – leva sua mão até minha coxa – Conseguimos apagar o vídeo da última pessoa, você vai ficar como?

– Com Catherine!

A pergunta é direcionada para mim, mas quem corta Gabriele é Diego, meu primo nesse momento resolve se escorrar no vão entre os bancos da frente e olhar direto para Gabriele.

– Desculpa, baby, mas esse bofe já tem dona! – debocha.

Não queria parecer insensível com Gabi, mas foi impossível não dar risada do jeito que ele falou, Diego desconhecia a palavra sensibilidade ou simplismente a deixou de lado ao entrar dentro do carro na vinda, em momento algum ele deixou Gabriele fazer alguma gracinha ou coisa do gênero.

Quando o questionei, ele foi rápido e conclusivo ao afirmar que amava Gabriele, mas que se desse corda, ela poderia ser pior que Hugo, não que eu ache possível, mas resolvi seguir meu primo uma vez na vida.

– Você acha que ela vai te aceitar de volta? – pergunta.

– Vai demorar um pouquinho, mas sei que ela vai me perdoar.

Na mitologia grega, tem a Caixa de Pandora, Pandora foi a primeira mulher criada por Zeus, ela foi presenteada pela caixa contendo todos os males do mundo, essa mesma mulher tinha sido criada com um defeito, o da curiosidade e assim que Zeus a deu o presente, ele sabia que em algum momento ela a abriria.

Resumindo: Quando Pandora abriu a Caixa, quase todos os males fugiram, porém a mulher conseguiu a fechar deixando uma dentro da caixa, a esperança; que para as algumas pessoas é um dos males mais poderosos e maligno.

Pois bem, eu tinha esse grande mal terrestre, eu tinha a porra da esperança de voltar com a minha garota e tinha também a certeza de que isso poderia acontecer, só precisava explicar tudo para ela.

– E se ela não perdoar? – continua.

– Sabe, Gabi, mesmo assim, você não vai ter chances com ele. – Diego a corta antes que eu tenha chance.

Um silêncio preenche o carro e por alguns instantes até o rádio fica quieto, deixando tudo ainda pior, assim que enxergo a enorme placa do posto de gasolina, não penso duas vezes antes de trocar de faixa e entrar. Salvo pelo gongo!

– Vou no banheiro! – ela avisa saindo rápido do carro.

– Vamos ir na lancheira comer alguma coisa.

A vejo correr até um atendente e trocar algumas palavras com ele. Diego desce do carro e fala com o moço parado ao lado do carro.

– Só encher o tanque! – me meto.

– Sim, senhor. – O homem confirma com a cabeça e pega a bomba.

– Vamos na lancheira, se o senhor pudesse levar a chave lá, agradeceriamos. – Diego pede.

– Pode deixar.

Sorrio para o senhor de idade e me encaminho ao lado de meu primo para dentro da lancheira pequena do lado direito as bombas.

– Sabe que foi rude com ela né? – pergunto para descargo de consciência.

– Gabriele tem dado em cima de você ultimamente, – comenta – não precisamos de mais uma iludida na família.

Fico quieto ao perceber que não tinha o que lhe responder, o que diria?

– Tente não ser tão grosseiro com ela. – peço a vendo se aproximar.

Diego faz um sinal de joinha, enquanto sento numa mesa vazia, o loiro se aproxima da garota no balcão e sorri ao fazer os pedidos.

– Você acha que ele está dando em cima da garçonete? – Gabi pergunta sentando ao meu lado.

– Acho que não, ele está apaoxonadinho agora. – confidencio.

– Sério? – incredulidade está explícita no seu rosto.

– Tô dizendo.

– Mason! – pegou na minha mão – Sobre o que Diego falou no carro...

– Ele tem razão, Gabriele! – olho para ela, retirando minha mão de baixo da sua – Eu não sei se estou vendo coisas ou não, mas não tem possibilidade de ficarmos juntos.

– Você... Voce tem certeza?

– Eu amo a minha garota. – digo a verdade – E faz mais tempo do que lembro.

– Desculpa por isso então.

– O que estão conversando? – Diego pergunta sentando na nossa frente com uma bandeja cheia de pastel.

– Mason está me dizendo como gosta de Catherine. – diz pegando um pastel.

– Isso está na cara! – da de ombros – Mason tinha ciúmes até das nossas sombras perto de Catherine.

– Não era assim.

– Não? – Me olha – Você ameaçou bater na gente!

– Você é maior que ele, por que ficou com medo? – Gabi pergunta curiosa.

– Fala isso porque nunca o viu no Kelan's.

Sorrio para o aloirado e prefiro me manter em silêncio, enquanto ambos conversam. A verdade é que não importava como me distrai-se, meus pensamentos voltavam a formas de bater em Hugo.

 A verdade é que não importava como me distrai-se, meus pensamentos voltavam a formas de bater em Hugo

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Terminou meus estoques de meme, deixando claro que tinha poucos mesmo kkk

Como estão?

O que acharam do capitulo?

Mason deixou bem claro para a Gabi que não existe chances entre os dois.
Vocês acham que ele foi insensível com ela?

Regra N°1 [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora