Capítulo sessenta e cinco

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Inspiro seu perfume floral e suspiro com seu aroma, deixando um leve beijo sobre sua testa, Catherine tinha desmaiado a algumas horas, acordou e voltou a dormir depois que Jake exigiu exames mais precisos, mesmo com a interferência de Carl afirman...

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Inspiro seu perfume floral e suspiro com seu aroma, deixando um leve beijo sobre sua testa, Catherine tinha desmaiado a algumas horas, acordou e voltou a dormir depois que Jake exigiu exames mais precisos, mesmo com a interferência de Carl afirmando que deveria ter sido o susto.

Traço as linhas finas de expressões de seu rosto com meu polegar e desenho seus lábios volumosos, Catherine é linda, bonita demais para viver no mundo ao meu lado, essa garota deveria ser santificado como a beleza do mundo terrestre.

– Eu te amo tanto! – declaro selando nossos lábios em um singelo selinho – Nunca mais quero me separar de você, gatinha!

A porta do quarto hospitalar range assim que é aberta e tia Fernanda sorri ao me ver, não adiantou nada termos adiado a conversa com a família sobre o abuso que minha menina cresceu, pois a maioria tinha descoberto por conta própria uma parcela das coisas.

Não foi difícil adentrar o hospital da cidade, a única dificuldade que encontrei foi de reunir forças e revelar o porquê da minha separação com Cathe, entretanto com a ajuda da mulher que chamo de "sogrinha", acabei conseguindo o alvará para visitar o amor da minha vida.

– Pare de agir como se ela estivesse em coma ou algo do tipo. – manda – Catherine só está dormindo, seu escandaloso!

Foi impossível não me sentir encabulado, já fazia duas horas que estava ali e mesmo assim a minha gatinha continuava a dormir, sabia que o calmamente que tinham lhe dado era forte, porém não sabia que seria tanto assim.

– Desculpa, é que estou com saudades dela, tia. – tento me justificar – Não foram dias fáceis.

– Eu sei, querido. – sorri acolhedora – Sei que não deve ter sido fácil se manter longe dela.

Lhe dirijo um meio-sorriso de lado e acaricio os cabelos castanhos de Catherine, eles pareciam estar mais claros desde nosso termino e de uma forma louca, isso me deixou ainda mais arriado pela mulher na maca.

– O que está fazendo aqui?

Abro a boca um pouco abismado com a pergunta feita pela garota deitada e a vejo abrir os olhos devagar, levando as mãos para a frente do rosto.

A tosse que Catherine dá após se situar no lugar, me faz pegar o copo de água ao lado de sua cama rapidamente e a oferecer, seus olhos azuis me avaliam e eu até tento sorrir na sua direção.

Um biquinho aparece em seus lábios ao ter que pegar o copo de minha mão, seus olhos parecem duas fendas e admito ficar um pouco amedrontado com a intensidade malvada que eles têm.

– O que está fazendo aqui? – pergunta novamente, parecendo raivosa.

– Vim te ver. – respondo a vendo bebericar o conteúdo incolor.

– Já viu que estou bem, pode ir embora. – diz largando o copo e virando o rosto para o lado.

Entendia que ela estivesse magoada comigo, mas não conseguia esconder como suas palavras acabaram me entristecendo. Tia Fernanda sorri me incentivando a falar mais alguma coisa e discretamente sai do quarto. Certamente iria chamar alguma enfermeira para Cath ou avisar o Jake.

Regra N°1 [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora