Capítulo setenta e oito

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Observo o pequeno apartamento alugado por meu pai e não tenho como negar como é bonito, não é tão grande como nossa casa, porém é um belo apartamento para se viver "sozinho e solteiro"

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Observo o pequeno apartamento alugado por meu pai e não tenho como negar como é bonito, não é tão grande como nossa casa, porém é um belo apartamento para se viver "sozinho e solteiro".

– Tem certeza que vai sair lá de casa? – questiono não querendo dar o braço a torcer – O senhor pode ficar no quarto de hóspedes.

– Tenho certeza sim, filha. – ele me puxa para um abraço meio desengonçado – Eu e sua mãe precisamos ter certeza do que queremos.

– O senhor poderia tirar essa dúvida lá de casa mesmo! – meu irmão fala antes de mim – Vai ser estranho chegar em casa e não o ver!

– Aí que fofo! Meus dois filhos não querem que eu saía da casa! – ele ri brincalhão, me soltando de seus braços e se sentando no sofá.

– Sabe que o certo seria o senhor fazendo drama para nós – aponto o indicador para mim e meu irmão – não sairmos né?

Carl sorri concordando e senta-se ao lado de papai, me deixando com a única opção de sentar no seu outro lado, deixando-o no nosso meio.

– Vocês acreditam que eu não sou solteiro a 24 anos? – pergunta após um momento de silêncio – Namoro a mãe de vocês desde os meus 18 anos e mesmo assim ainda sou louco por ela. – ri sem graça – Fernanda era a loira mais espetacular que eu conheci, – ele virá-se para mim e sorri mais ainda mexendo nos meus cabelos – lembro-me de rezar pedindo que você saísse parecida com ela.

– Acho que não deu muito certo. – meu irmão gargalha, me fazendo atirar uma almofada na sua cara.

– Verdade. Sua irmã saiu mais perfeita do que sua mãe, Carl. – acaricia meu rosto – Sua irmã conseguiu pegar as partes boas de nós dois, minha e de Fernanda, a marca principal dos dois, o cabelo castanho e os olhos azuis. – retornou a sua posição descontraída no sofá – Tenho pena do Mason, quando essa menina entrar na faculdade!

– Mãe já tá deixando vocês se verem né? – meu irmão me pergunta.

– Você sabe que sim.

– Verdade, Mason vive lá em casa, de novo. – finge um suspiro.

– Pensa pelo lado positivo, filho. – seu Jake sorri para o mais novo – Mason é da família, podemos socar ele ainda.

Nego com a cabeça ao vê-los trocarem um sorriso no mínimo estranho e lembro-me do soco que o Carl deu no Mason no começo da nossa encenação.

– O senhor sabia que quem nos juntou foi você? – resolvo abrir o jogo com dois dos homens da minha vida.

– Claro que não. – nega rapidamente – Sua mãe que liberava tua ida para a casa da Camila, por mim, você nem de casa saía.

– Isso! A mamãe que juntou vocês! – Carl concorda.

– Quem que teve ideia de me fazer ter encontros com os meninos da família? – cruzo meus braços e sorrio desdenhosa para papai.

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