Capítulo trinta e oito

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— Me arrependi de não ter te abraçado outra vez, não te beijado uma última vez! — Helga começa a cantar com Henrique e Juliano

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Me arrependi de não ter te abraçado outra vez, não te beijado uma última vez! — Helga começa a cantar com Henrique e Juliano.

Não te olhado outra vez, ficar acordado até depois das seis, só para ver o sol nascer, sonhar os sonhos mais loucos com você! — Catherine sela nossos lábios.

Eu vou dizer! — todos gritamos dentro do carro.

Estávamos a duas horas dentro do carro, não tínhamos nem voz de tanto cantar.

— Será que dessa vez a gente pode escolher uma que não seja de separação, paixão ou qualquer merda melosa? — Maurício pede.

— Poesia Acústica! — Ceci grita mexendo no celular.

— Não! — Helga se mete tomando o celular da mão dela — Paredão Espanca!

A batida da música começa e a Cecília se mexe como se estivesse rebolando no banco, Helga bate palminhas e Catherine pega nas minhas bochechas, beijando minha boca, fazendo Helga gritar ao nosso lado.

Minha garota estava sem pudor nenhum de me beijar na frente dos outros, parece que depois de dormir juntos novamente as coisas finalmente tinham entrado nos eixos e realmente estávamos sendo um verdadeiro casal.

— Deu essa merda! — a preta nos separa — Não me deixem com inveja!

— Tava lembrando de uma coisa ontem! — Cath se apoia em meu peito e olha para ela — Você tá saindo com o Murilo?

Helga baixa a cabeça acanhada e Cecília encara Catherine.

— Tá interessada? — a garota em meus braços maneia a cabeça para o lado sem entender.

— Claro que não! — pisca as duas piscinas que ela chama de olhos — Só estava curiosa!

— Não ia ser a primeira vez que você se interessaria por alguém que uma de nós gosta.

Sua resposta parece deixar Catherine desconfortável e eu as encaro sem entender aquela troca de olhares entre elas, Helga e Maurício parecem estar no mesmo barco que eu, com seus olhos intercalando entre as duas.

— Está tudo bem? — questiono minha, oficialmente, namorada.

— Tá. — sua voz sai baixa.

O clima dentro do carro volta em poucos minutos e logo quase todos recomeçam a cantar, Catherine é a única que continua calada e até mesmo eu arrisco umas músicas contra o ouvido dela tentando pelo menos arrancar mais um de seus sorrisos bonitos, o que não acontece, já que a única coisa que consigo é um sorriso fraco como resposta.

A primeira a ser deixada em casa é Helga, que agradece a viagem e reclama de ter perdido a sua bunda depois de uma ida e uma volta de quatro horas com apenas umas paradas para fazer xixi ou alimentar Cecília que não consegue ficar sem comer a cada uma hora.

Regra N°1 [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora