Capítulo oitenta - Final

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Dois anos depois

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Dois anos depois

A vida é confusa demais para ser contada em poucas palavras, assim como meu relacionamento com a mulher da minha vida é extenso e intenso demais para ser resumido. Catherine e eu tínhamos vivido muitas coisas desde nossa infância a nossa atual idade.

Vimos cada um se envolver romanticamente com outras pessoas, poucas, mas vimos. Nos ajudamos a cada passo e amadurecimento, nós tornamos melhores amigos, conseguindo diferenciar até mesmo os tiques de cada um.

E a olhando nesse momento, me perguntou quanto tempo demoraríamos para entender nosso verdadeiro sentimento sem o namoro falso. Quem sabe eu estaria com outra mulher e ela com outro cara se Jake não tivesse tido a ideia de uma intervenção? Quem sabe estaríamos apenas acreditando que nosso sentimento era de melhores amigos?

São muitos "e se" e "quem sabe" para se perguntar, mas apesar das perguntas sem respostas, a melhor especulação é se iremos continuar sentindo esse sentimento que acalenta nosso coração, se iremos seguir nos amando por longos e longos anos.

Sorrio ao observar melhor minha namorada abrindo as caixas de papelão no chão, eu deveria estar a ajudando nisso, porém acabei tirando um tempo apenas para contemplá-la.

O rosto suave, o nariz fino, a boca rosada com lábios cheios, tudo em Catherine era delicado e bem esculpido, fora suas bochechas rosadas que a deixavam mais fofa do que estou acostumada e as duas íris azuis que a tornam ainda mais perfeita.

Minha menina vira-se para mim, colocando as mãos sobre a cintura e me lançando aquele olhar de quem está irritado.

- Não era para o senhor está me ajudando? - questiona dando um passo na minha direção.

Só que não seria a Catherine se ela chegasse até a minha pessoa sem nenhum acidente, não fico surpreso ao vê-la tramar os pés nas fitas soltas no chão e quase cair no chão, estava ocupado demais a amparando.

- Você tá sorrindo por quê? - chia mal humorada.

- É engraçado ver você querendo se jogar aos meus pés. - alfineto de brincadeira.

- Idiota!

Reviro os olhos, antes de baixar minha cabeça e selar nossos lábios, fazia duas horas que o povo da nossa família tinha saído daqui e esse era o tempo exato que não a beijava.

- Para de fazer isso! - manda assim que se solta de mim.

- Fazer o quê? - estranho.

- Isso de ficar me encarando com esse sorrisinho apaixonado. - responde abrindo outra caixa.

- Mas eu estou apaixonado por você, então seria meio estranho te olhar sem estar com cara de apaixonado e sem um sorrisinho apaixonado.

- Estamos namorando a dois anos, Mason, é impossível você estar apaixonado por uma pessoa a tanto tempo!

Regra N°1 [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora