Capítulo setenta e cinco

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– Eu já disse que não! – afirmo me jogando na cama

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– Eu já disse que não! – afirmo me jogando na cama.

– Como pode ter certeza? – ela me encara preocupada – Não esperávamos nada daquilo de Hugo.

– O Mason não pediu para a Giovana tirar o bebê, mãe! – puxo o ar com força – O bebê nem dele era!

– Quem te disse isso? – cruza os braços na frente do corpo – Ele pode muito bem ter te mentido!

– Eu sei quando Mason está mentindo. – sento-me no colchão.

– Nós também achávamos que conhecíamos o Hugo.

– Mason e Hugo são bem diferentes, mãe. – retruco.

– Uhm.

Observo minha mãe sair de dentro do quarto e suspiro, eu ainda não acredito que estou em cárcere de privado dentro de minha própria casa, não podendo nem conversar com meus melhores amigos.

A verdade é que minha mãe estava destroçando minha família aos poucos, de um jeito que nem ela própria vê. As suas atitudes egoístas e sua tentativa de nos manter sobre seu controle não estão dando certo.

De todos nós, diria que sou a menos prejudicada, já que Carl tem que a ouvir falando mal de todos os integrantes dessa nossa família maluca e meu pai a aguentar enquanto os papéis do divórcio não sai.

E sim! Jake e Fernanda estão se separando!

– Pensa pelo lado positivo! – meu irmão manda entrando no meu quarto.

– Que lado positivo? – questiono dando espaço para ele na cama.

– Ainda não sei, mas sempre tem. – ri descontraído.

– Será que ela percebe o caos que nossa família está?

– Ela percebe Catherine, só não quer dar o braço a torcer. – me puxa para seu peito.

– Você acha que ainda tem chances deles ficarem juntos? – Pergunto temerosa.

– Não sei, a única coisa que tenho certeza é que papai parece estar mais aliviado depois que começou a dormir no quarto de hóspedes.

– Você também reparou?

Meu pai tinha se mudado para o quarto de hóspedes fazia dois dias, quando realmente ambos deram entrada nos papéis de divórcio, mamãe fez um escândalo com isso, mas no final teve que aceitar, ele não queria mais dividir a cama com ela.

– Estava meio na cara.

– Você acha que eles serão mais felizes separados?

– Nossos pais merecem serem felizes, Cathe, não importa se serão juntos, separados ou com outras pessoas. – me aperta contra seu peito – E papai já havia conversado comigo sobre a possível separação.

Regra N°1 [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora