Regra N°1 [EM REVISÃO]

Capítulo cinquenta e quatro

Algumas horas antes — Pela manhã

— Você tem certeza disso?

Soco a parede mais próxima após Diego confirmar com a cabeça, isso não podia ser verdade, porra, a Catherine não podia ter me escondido essa merda!

— Henrique me confirmou isso ontem de noite, Mason. — sua feição demonstra todo seu repúdio ela situação.

— Como ele soube disso? — questiono.

— Josh Zoo mostrou o vídeo para ele.

Hugo tinha passado de todos os limites dessa vez, gravar um vídeo de Gabriele e ele tranzando e ameaçar a garota era muita coisa para a minha cabeça.

— Você tem ideia do por que disso? — me encara.

— Não tenho, Digo. — suspiro.

— Henrique disse que ele implorou para não contar para mim ou você. — explica desconfiado.

— Estranho isso né?

— Estranho é pouco. — concorda.

A Summer&Walker é uma empresa recente de segurança, nossos pais haviam começado o negócio juntos e graças a Deus estava prosperando muito bem.

E agora era praticamente obrigatória a minha presença e a de meu primo aqui, ou seja, Diego e eu passávamos toda a manhã aqui e tínhamos a tarde livre para fazermos o que quiséssemos, desde que não faltassemos a aula de noite.

— Sabe quem pode nos esclarecer? — ele pergunta animado.

— Helga! — falamos juntos.

Não foi difícil de convencer a pequena Helga de matar os dois últimos tempo de aula e muito menos de conseguirmos uma folga com nossos pais para sairmos mais cedo.

O estacionamento da Felton High School está cheia de carros, mas eu ainda reconheço o carro de Hugo de todos os que estão ali, com seu dono escorrado no banco como se estivesse dormindo, minha vontade de descer e botar fogo naquele carro é muita, mas o medo de ficar sem ver minha Catherine é maior.

— Vamos lá, Mason, isso vai se arrumar!

Diego concorda com a cabeça e a porta do passageiro se abre e a menina Helga senta no assento do meio com um enorme sorriso no rosto, entretanto isso logo acaba ao ver nossas expressões nada boa.

— Eu não fiz nada. — Se defende.

— Ainda bem. — Digo resmunga em divertimento — Já temos problemas demais para resolver!

Uma risada desgostosa escapa por meus lábios e eu troco a marcha para sair daqui, Diego liga o rádio do carro e eu me pergunto como um cara como ele não gosta de andar de carro, tio Chaz tinha oferecido o carro dele para o filho, entretanto ele negou e disse que daríamos um jeito, um asno, já que precisei pedir o de Maurício para nos locomovermos com tranquilidade.