Capítulo setenta e um

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O carro da polícia estacionou a frente do meu carro, o delegado saiu acompanhado de dois policiais, ambos com um olhar determinado de quem estava orgulhoso de estar ali

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O carro da polícia estacionou a frente do meu carro, o delegado saiu acompanhado de dois policiais, ambos com um olhar determinado de quem estava orgulhoso de estar ali.

- Eles chegaram! - aviso meus tios.

Hugo tinha se trancado no quarto depois que brigamos e por algum motivo que desconheço tinha pedido para que eu ficasse ali.

Inusitado? Com certeza!

Tia Madu tenta ser discreta ao limpar seu rosto e se livrar das lágrimas que estavam desenhando seu rosto, eu não estava me sentindo bem ali dentro, mas pela primeira vez, senti pena de Hugo assim que ele me pediu para ficar, ele parecia tão indefeso.

- Chame ele para nós, Mason? - tio Noah pede ao se dirigir para a porta.

Concordo com a cabeça e subo a escada de sua casa, a porta do quarto de Maurício estava fechada, ele havia se recusado a dividir o mesmo teto que Hugo depois que lhe contei tudo, eu entendia ele.

A porta do quarto de Hugo está aberta, mostrando seu dono deitado na sua cama, segurando um gelo sobre o local que acertei, meu peito está com diversas sensações e sentimentos, ao mesmo tempo que desejo que apodreça na cadeia, desejo que ele consiga sair o mais rápido possível, Hugo ainda é da minha família, mesmo depois de tudo o que aconteceu.

- Já chegaram? - questiona ainda na mesma posição.

- Sim. - respondo apenas.

- Parabéns, Mason! Conseguir sua vingança!

- Sabe que isso não tem nada a ver comigo né? - Me aproximo dele - Isso tudo só está acontecendo pelas escolhas que você fez!

- Eu achava que Catherine não iria me denunciar. - confessa inconformado.

- O erro de todo abusador é que a vítima se isole e mantenha tudo em segredo, você conseguiu isso por um ano, porém Catherine comentou ingenuamente para seu pai como tudo aconteceu, dando riqueza aos detalhes, coisa que não fez comigo e então você foi descoberto.

- Não era para ninguém saber sobre aquilo. - passa a mão sobre seus cabelos - Era uma brincadeira!

Sua fala me irrita, porém prefiro não lhe responder, uma situação dessas nunca pode ser levada como uma brincadeira, isso é uma coisa séria.

- Não foi somente a Catherine que te denunciou, Hugo. - resolvo esclarecer tudo antes - Gabriele também te denunciou.

- Você está brincando né? - senta-se na cama - Vagabunda!

Regra N°1 [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora