Capítulo sessenta e quatro - Hugo

1.1K 92 77
                                    

Sempre odiei para um caralho hospitais, as paredes brancas parecem me deixar claustrofóbico e o modo sempre "gentil" dos enfermeiros é forçado demais, claro que isso é uma ironia, tu vê no facebook eles colocando aquela típica frase clichê: "enfer...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Sempre odiei para um caralho hospitais, as paredes brancas parecem me deixar claustrofóbico e o modo sempre "gentil" dos enfermeiros é forçado demais, claro que isso é uma ironia, tu vê no facebook eles colocando aquela típica frase clichê: "enfermagem por amor", chega na droga do hospital e eles estão com umas caras de cu que dá vontade furar a testa com um tiro, não a deles, mas a nossa mesmo.

Sento-me no banco com forro azul e apoio meus cotovelos no joelho, apertando meus dedos por entre meus fios de cabelos, todos iriam saber a verdade.

Suspiro, que merda eu tô pensando?

Catherine tinha dado alta no hospital, Giovana tinha me ligado e avisado que Mason tinha aparecido na fraternidade dela, o vídeo de Gabriele sumiu, Osten me avisou que apagou o vídeo e está saindo com Fabiane, Mason me ameaçou por mensagem e a droga de minha transa com Catherine foi descoberta, a verdade por trás.

Mas tudo tem um propósito, as pessoas vão me apoiar ao saber de tudo, nossa família vai me agradecer, eles vão finalmente conhecer o verdadeiro monstro que me transformou no que sou hoje.

– O que está fazendo aqui? – Carl me encara raivoso ao dobrar no corredor que estou.

– Ela esta bem? – pergunto levantando do banco que estava sentado.

– Veio ver o estrago que causou? – questiona se aproximando devagar.

– Eu preciso saber dela! – confesso.

– Você perdeu a chance de ficar em casa seguro!

Eu sabia o risco de aparecer aqui, porém a preocupação pela mulher que está internada é maior, por incrível que pareça, eu tinha conseguido enxergar a verdade pelos fatos.

Afirmo com a cabeça, sabendo o que irá acontecer e recebo o soco de Carl, o baque é forte e doloroso, entretanto não revido, apenas fecho os olhos e recebo os socos e chutes do irmão de Catherine.

Carl soca meu rosto com força e assim que caio no chão, rosto grudado no piso gelado, começa a seção de chutes.

– Porra! – gemo assim que ele chuta minha barriga.

Consigo enxergar quando três seguranças se aproximam de nós dois e empurram Carl para longe mim, o loiro grita com eles e eu sorrio, respirando com dificuldade, um enfermeiro tenta me levantar ao chegar ao meu lado.

– O senhor está bem? – O moço pergunta parecendo preocupado.

– Me solta! – mando afastando sua mão de mim.

Levanto-me com extrema dificuldade e olho para o homem aloirado encostado na parede pelo segurança, Carl está possesso e eu o entendo, se algo acontece que Maurício faria a mesma coisa.

Então é a minha hora de atuar!

– Ela gostou! – sorrio ao ver como isso o irritou.

Vingança! É o que minha mente grita para justificar meus erros!

– Você a drogou, filho da puta! – grita irado.

– Sabia que ela solta uns resmungos mesmo dopada? – pergunto o vendo lutar para se livrar das mãos dos homens.

– Como você é assim? Como?

– Assim como? – questiono começando a me irritar – Você é fraco, Carl! Não conseguiu nem ao menos proteger sua irmã!

– Desgraçado!

Observo os seguranças o carregarem para fora e escorro-me na parede e deixo a pose cair ao chão, essa porra tá doendo para caralho. O enfermeiro me olha sem falar nada.

– Tá me olhando por quê? – afronto – Perdeu alguma coisa na minha cara?

O homem não me responde, apenas vira de costas para mim e caminha para o lado oposto que levaram Carl. Aperto minhas mãos na frente de meu corpo e suspiro.

Essa máscara vai cair, porém só irá cair depois que destruir a visão boazinha que Mason tem na família, aquele... ui... Mason não é o que as pessoas imaginam.

 Mason não é o que as pessoas imaginam

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Sem controle algum!

Eu estou sem controle algum!

O capítulo pequeno!

Eu sei!

Me contem o que acharam?

Regra N°1 [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora