Capítulo cinquenta e três

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— Vamos! — é a primeira coisa que fala para mim

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— Vamos! — é a primeira coisa que fala para mim.

Mason e Gabriele tinha chegado a quase uma hora, depois de passarem a tarde longe e era a primeira vez que ele falava comigo, nem mesmo olhar na minha direção estava olhando, como se de alguma forma, eu tivesse feito alguma coisa errada.

— Como?

— Tá surda? — pergunta hostil, arrancando olhares incrédulos das meninas — Vamos!

Pisco meus olhos sem mexer um musculo do sofá, perplexa demais para fazer alguma coisa.

— Eu não tenho todo o tempo do mundo, Catherine! — exclama irritado.

— Então vai na frente, porra! — mando começando a me irritar.

— Você venho comigo, você volta comigo. — É a única coisa que ele diz.

— Eu não vou ir agora, pode ir, senhor eu nao tenho todo o tempo do mundo! — minha irritação visível no deboche da fala.

Sua íris verde pairam sobre mim, antes dele pegar no meu braço e sem cerimônia alguma me puxar do sofá, deixando-me de pé na sua frente. Mordo minhas bochechas e ergo o queixo não demonstrando como rapidamente me senti magoada com o movimento inusitado.

De repente o homem na minha frente não parecia ser o Mason Summer Walker que eu conhecia e sim a merda de um moleque desconhecido.

— Vamos embora! — sentencia.

Meus olhos baixaram ligeiramente para seus lábios assim que ele falou e uma pontada de desejo de o beijar apareceu, mas rapidamente foi dispensada assim que um sorriso cínico se abriu no mesmo lugar, ele sabia o que eu tinha pensado.

— Eu quero conversar com a Gabriele. — começo — Vai na frente!

— Já disse que você vai comigo, Catherine! — a irritação parece ter dominado seu corpo novamente — Se despeça e vamos!

Abro a boca pronta para negar, entretanto as meninas são rápidas em me puxar para seus braços, darem tchau e nos expulsarem de dentro da casa, deixando a opção de ou ir a pé para casa, ou ceder a Mason e deixar que ele me leve para casa.

Um silêncio reina dentro do carro durante o caminho, minha respiração está acelerada, nós precisamos conversar sobre o que aconteceu, mas nenhum dos dois parece querer isso.

Mason liga o rádio assim que parece não aguentar mais o silêncio, deixando a melodia de "A Sky Full Of Stars" preencha o vazio da conversa.

Nossos gostos musicais sempre foram parecidos, não só ele, tudo sempre foi meio parecido, era incrível a habilidade de começarmos a gostar das mesmas coisas.

Quando ele se interessou por esportes, começamos a assistir juntos, pesquisei tudo o que podia para sabermos conversar sobre o assunto, mesmo não sendo preciso.

Regra N°1 [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora