Capítulo trinta e três

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Monitoro todos os movimentos e expressões faciais de Mason, não entendendo o porquê dele ter preferido ficar no hotel do que ir ver um filme no cinema, sendo que é uma das coisas que ele mais gosta

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Monitoro todos os movimentos e expressões faciais de Mason, não entendendo o porquê dele ter preferido ficar no hotel do que ir ver um filme no cinema, sendo que é uma das coisas que ele mais gosta.

Seu rosto está concentrado em escolher um filme pela TV e eu encarando-o.

— Por que você não quis ir no cinema? — mordo minha língua por não conseguir me segurar.

— Felipe está desconfiando do nosso namoro. — revela.

— E você acha que nós ficando no hotel vai mudar alguma coisa? — questiono.

— Nós ficarmos no hotel e seu pescoço enfeitado vai resolver isso.

— Meu pescoço o que? — não entendo sua linha de pensamento.

Um sorriso aparece em seus lábios e eu o observo largar o controle sobre o criado-mudo ao lado da cama e me deitar na cama, meus olhos se arregalam e ele beija meu queixo, seus movimentos são hipnotizante e ele sabe disso, o desgraçado sabe que não consigo desviar os olhos dele e muito menos o afastar.

— Eu quero que você feche os olhos. — seu nariz passa por minha bochecha — Pode fazer isso?

Ele não precisa repetir a pergunta e eu pareço uma estátua em baixo de seu corpo, suas mãos entrelaçam com as minhas antes dele as trazer para suas costas, deixando minhas mãos ali, a camisa que ele usa é fina e fria, não condizendo com o calor que parece emanar de seu corpo.

— Só espero que você não me afaste! — escuto seu murmúrio.

Suas mãos encostam em minha cintura e eu prendo a respiração sentindo o gelado da ponta de seus dedos sobre minha pele, finco minhas unhas em suas costas quando ele levanta minha blusa, deixando que o friozinho do ar-condicionado chegue em mim.

— Mason! — reclamo surpresa.

Os músculos sutis de suas costas parecem se movimentar e eu abro meus olhos, minha respiração falha com a intensidade de suas íris, o ar parece ficar rarefeito e eu abro minha boca procurando por ele.

— Vou deixar bem claro que a regra número quatro vai ser quebrada agora. — pisco tentando lembrar qual é essa regra.

Minha cabeça parece que vai explodir e meus neurônios tentam pensar em qualquer outra coisa que não seja em Mason em cima de mim, perto de mim.

— Você quer também? — ele sela nossos lábios — Você quer que essa regra evapore?

Confirmo com a cabeça, mesmo não conseguindo saber de qual delas ele está falando, só consigo lembrar da primeira, eu não posso me apaixonar!

— Espero que saiba que depois disso, eu não vou me contentar em ser só seu melhor amigo.

Não tenho tempo de questionar sua última fala e sua boca encosta na minha, no começo gentil e suave, mas logo se transformando em um beijo necessitado.

Regra N°1 [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora