Capítulo setenta e quatro

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Bato na porta sem saber o que dizer para a pessoa que abrir, o que posso falar?

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Bato na porta sem saber o que dizer para a pessoa que abrir, o que posso falar?

"Oi, tudo bem? Estou aqui porque Catherine está me dando um gelo, nada demais."

Não podia dizer isso!

– Oi.

É a única coisa que tia Fernanda fala assim que abre a porta e me encontra parado igual um idiota na sua frente.

– Oi, tia. – sorrio envergonhado – A Cathe está?

Reparo bem no modo que ela desvia os olhos de mim e encara rapidamente a escada de acesso ao andar superior. Catherine estava em casa, apenas não queria que eu soubesse disso.

– Ela...

– Não dormiu em casa. – completo o que ela diria, me levantando do chão – Eu sei que ela está aí, tia.

Tia Fernanda sai para fora e fecha a porta antes de me observar melhor. Eu estava vestido normalmente, mas as bolsas roxas abaixo de meus olhos, mostravam bem que não estava dormindo direito a dias.

Fazia duas semanas que o Hugo tinha sido preso e catorze dias que Catherine se recusava a conversar comigo.

– Ela pediu para que eu dissesse que ela não está em casa. – suspira passando as mãos por meus braços.

– Por que ela não quer me ver, tia? – faço a pergunta que estava martelando na minha cabeça.

– Não é só com você, Masi, ela apenas está tristezinha por causa do Hugo. – consigo sentir o tom de pena dela.

– Me deixa ver ela? – peço baixo.

– Acho melhor não, querido. – Ela continua o carinho nos meus braços – Vamos dar um tempinho para ela!

– Eu... Eu vou para casa. – cedo assim que percebo que não adiantaria continuar ali – A senhora avisa ela que estive aqui?

– Aviso sim. – sorri pequeno.

Puxo o ar com força, a vendo virar e entrar para dentro de casa, suspiro sem saber bem o que estava acontecendo e viro-me para voltar para o carro.

Os dias estão piores do que quando estava investigando Hugo, pelo menos, eu sabia porque não podia ver Catherine, agora nem isso sei.

– Masi! – me chamam – Porra, Mason!

Viro-me quase assustado assim que tio Jake agarra meu ombro e tenho certeza que se eu parecia terminado, o tio Jake estava pior, sua barba estava crescida, os olhos avermelhado e suas roupas sujas de algo parecido com sorvete.

– Não me olhe com essa cara! Você está quase se igualando a mim! – resmunga irritado.

– Tá faltando muito pouco para chegar ao seu nível mesmo! – concordo tentando parecer engraçado.

– Fernanda está proibindo qualquer pessoa de se aproximar de nossa filha, até mesmo Cecília. – começa – Catherine está sem celular, por isso não fala com você.

– Por que isso?

– Minha esposa está paranoica com tudo o que aconteceu e não percebe que isso só está afastando as duas ainda mais. – suspira.

– Por que o senhor está me dizendo isso? – questiono nervoso.

– Porque minha filha está com saudades de você e mesmo eu querendo muito que vocês se acertem logo, não posso passar por cima da Fernanda.

– E?

– E é isso, só lembrando que não poderemos fazer nada se vocês se encontrarem por acaso. – sorri virando-se para voltar – E por acaso vou ao mercado daqui vinte minutos.

– O senhor vai levar a Cathe?

– Não sei. – vira o rosto para trás e sorri – Vá e descubra!

Está comprovado, o tio Jake é a melhor pessoa da nossa família e quem concorda, respira!

Vinte e sete minutos! Foi o tempo exato que fiquei parado no estacionamento do Narkston Mercado esperando algum sinal da família Baker e qual foi minha decepção ao ver somente Jake e Fernanda descendo do carro.

Praguejo a vida de Jake, antes de finalmente me dar conta do que isso significava, se ambos estavam ali, certamente só teria Carl junto com a Cathe.

Ah tio Jack! Eu lhe amo!

Ah tio Jack! Eu lhe amo!

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Notas da autora

Gente! Mil perdões por não estar tão ativa aqui, sei que demorei muito tempo para atualizar e o capítulo é pequeno.

Mas eu engripada e sem vontade nenhuma de escrever, meu nariz com secreção e meus olhos inchados...

Resumindo: terminada!

Espero postar mais capítulos até domingo e maiores, desculpa por isso!

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