Capítulo trinta e um - Hugo

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Separo nossos lábios para conseguir o que eu queria desde o começo.

— Então eles foram para Felton?

— Isso mesmo.

Sorrio com a ingenuidade da pequena Gabizinha, se ela soubesse que eu só a chamei para sair porque precisava saber onde Catherine e Mason se enfiaram.

— Você não quis ir princesa? — acaricio seu rosto.

A morena inclina o rosto para manter mais contato e eu me sinto um puto sortudo por ter esse poder sobre ela, sobre todas.

— Eles falaram que você não quis ir.

Claro que eu não iria querer ir, eu nem ao menos recebi o convite!

— Mason não me convidou.

A expressão seria preenche seu rosto e minha vontade é de gargalhar por saber que estou conseguindo fazer a cabeça da tontinha para não gostar mais do queridíssimo Mason.

— Mas... Por que ele não te convidou? — a indignação presente na voz.

— Eu desconfio que ele tenha ciúmes de mim. — finjo tristeza.

— Ciúmes de você? — estranha — Por que ele teria ciúmes de você?

— Eu não sei, gatinha!

— Não deve ser por causa da Cath né?

Bingo! Ela acertou mesmo sem perceber, claro que eu não serei convidado para sair com eles depois que o Mason pareceu perceber meus olhares nada discretos para cima de sua namorada ou de como ela parecia não conseguir me encarar.

— Só se ele não perceba que eu sou louco por você, minha gatinha!

A vontade de gargalhar ao ver sua cara de trouxa apaixonada é muita, mas consigo me controlar a tempo e não estragar as coisas com a minha informante mais que secreta.

— Eu amo você Hugo!

A ânsia de vômito por suas palavras cresce e eu finjo muito bem um sorriso idiota parecia com o que ela está no rosto e puxo seu rosto para perto, dando um selinho em seus lábios desenhados.

Não poderia negar que estava tirando uma baita casquinha da gostosa da Gabriele, porém não é a pessoa que eu quero, a pessoa que já foi minha.

Catherine Baker não sabe como me conquistou durante todos esses anos, como a desejava enquanto cada curva sua se desenvolvia, como imaginava seu corpo, seu jeito, sua voz em cada mulher em que me deleitava na cama.

O carro começa a ficar quente assim que as mãos da mais nova menina da família desce sua mão para meu membro e eu fecho os olhos separando nossos lábios para arfar com seu toque tímido.

— Gabi!

— Me ensina! — pede dando um leve beijo em meu queixo.

— Aqui não, minha gatinha.

— Papai e mamãe nao estão em casa. — sela nossos lábios.

— Mas a Fabi tá!

— Ela não vai comentar nada — faz manha —, eu prometo.

Se eu não soubesse que Fabiane conta tudo o que faz e sabe para Helga, até cederia a tentação de entrar com o anjinho moreno.

— Ainda não está na hora! — separo nossos corpos.

— Eu digo quando é a hora. — sentencia.

— Eu já disse que não!

Arrumo ela sentada no banco do passageiro ao meu lado e ela me encara sem entender.

— Por quê?

Gabriele é tão tonta que seus olhos estão cheios de possíveis lágrimas e eu rolo meus olhos discretamente.

O que eu não faço por Catherine?

— Eu te respeito muito, minha princesa, não quero ter que apressar nada, tudo vai acontecer no tempo certo.

— Você é tão bom para mim!

Você é tão idiota!

— Tudo por você, princesa!

Ela solta um gritinho e sela nossas bocas, antes de eu a dispensar e ela correr para dentro de casa.

Minha vontade é de limpar a boca assim que Gabizinha entra dentro de casa, porém prefiro ficar com o gosto do sacrifício que estou fazendo pela dona do meu coração.

O caminho para casa, fico pensando em como Mason deve estar aproveitando com minha garota e só o pensamento já me deixa irritado, ele não pode encostar nela.

Entro dentro de casa já escutando os gritos de minha mãe e seu Noah, ultimamente a única coisa que eles têm feito é gritar e brigar um com o outro.

— Você não tem nem respeito por mim, Noah!

A voz de mamãe está irritada e eu entro dentro de meu quarto.

— Você está imaginando coisas Maria Eduarda!

— Estou imaginando que você não esquece ela Noah?

— Por que você não consegue aceitar que Camila é só minha melhor amiga, Maria Eduarda? Eu estou com você! Eu me casei com você!

— Casou comigo e pensa na Camila!

— Não! Eu não penso nela a anos! Não penso nela desde o dia que descobri que te amava Maria Eduarda! Desde o dia que o filho da puta do vizinho do Rian deu em cima de você! Eu amo você a cada dia que passa!

— Você tá mentindo!

— Você acha mesmo que eu estou mentindo Maria Eduarda?! Depois de tudo que vivemos?

— Eu... Eu não sei.

Coloco meus fones de ouvido não querendo mais escutar a quinquagésima briga deles por causa de tia Camila, mamãe não consegue aceitar a amizade de papai com ela, seu ciúmes a deixa cega ao ponto de não perceber que seu Noah é completamente louco por ela.

Coloco meus fones de ouvido não querendo mais escutar a quinquagésima briga deles por causa de tia Camila, mamãe não consegue aceitar a amizade de papai com ela, seu ciúmes a deixa cega ao ponto de não perceber que seu Noah é completamente louco p...

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Nota da autora:

Eu não sei vocês, mas eu não gosto do Hugo!

O que vocês acham dele?

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