Capítulo dezenove

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Espero a resposta de Maurício que está demorando mais do que eu esperava, achei que meu melhor amigo aceitaria na mesma hora, mas pelo que parece eu estava completamente enganado

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Espero a resposta de Maurício que está demorando mais do que eu esperava, achei que meu melhor amigo aceitaria na mesma hora, mas pelo que parece eu estava completamente enganado.

— Ir a Julien? — pergunta.

— É, nos divertir um pouco. — ele sorri malicioso.

— Você não presta Mason!

— Qual é Maurício? Eu prometo não beber hoje e deixar você se divertir!

— Vamos voltar hoje? — estranha.

— Claro, Maurício! Felipe me mata se souber o que vamos fazer lá e posar na sua casa.

Ir a um dos famosos puteiros de Julien nunca foi novidade para nós, ainda mais depois que Felipe se mudou para a cidade, é quase que uma tradição para os meninos da família, porém tudo mudou agora, eu não posso simplismente ligar para Felipe e o avisar que estou indo transar, ele me mata e ainda conta para Catherine que me ressuscita só para me matar novamente.

— Cê tá muito fudido! — dá risada da confusão que está minha vida.

— Tomar no cú! — praguejo.

Ele sorri me mostrando seu dedo do meio, mas logo fica sério.

— Eu quase beijei a Cecília ontem. — conta.

— E não beijou por quê?

— Ela é quase minha prima, Mason! Eu não sou igual você e Catherine que não pensam no problema que vai dar quando esse namoro de vocês acabar.

— Que problema, cara?

— Ela se apaixonar ou você se apaixonar! —sugere.

— Não seja idiota! — mexo-me desconfortável sobre o sofá.

— Pior, tinha esquecido que você já é apaixonado por ela né?

— Cala a boca! — mando.

— Estou mentindo Mason? Você está na minha casa querendo ir para outra cidade porque Catherine tá te deixando louco.

— Acho melhor você ficar quieto! — instruo.

— Por que eu tenho que ficar quieto? Só estou falando verdades Mason!

— Você não está falando a verdade, você está sendo um babaca que não tem coragem de beijar a garota que gosta! — guincho sem paciência.

— Eu não tenho coragem? — sorri amarelo — Você não consegue nem admitir que gosta de uma garota e quer falar que eu não tenho coragem Mason?

— Você não sabe de nada!

— Não sei? Você deseja a Catherine desde que entrou na adolescência Mason, deseja beijar ela e a atirar na sua cama desde o momento que descobriu o que é ter um pau duro e agora quer dizer que eu não sei de nada? Por favor Mason, nos poupe!

— Te poupar? Me poupe você desse seu discursinho de quem não consegue beijar a garota que gosta e fica imaginando coisas dos outros.

— Eu pelo menos admito meus sentimentos e você Mason?

Levanto do sofá sendo seguido por Maurício, paramos um de frente para o outro sério e antes que eu fizesse qualquer cagada e terminasse com nossa amizade, Hugo adentra a casa deles.

— Posso saber o que está acontecendo aqui? — pergunta.

— Eu também admito meus sentimentos Maurício! — viro-me para o sofá onde estava e pego meu celular e a chave do carro — Não se meta no que não é da sua conta!

Digo para Hugo saindo de dentro da casa deles batendo a porta, caminho até o carro pisando duro, Maurício não sabe de nada e quer falar as coisas.

Meu celular toca no banco do passageiro, porém eu o ignoro durante uma hora e quarenta e cinco minutos, pois esse foi o tempo que demorei a chegar a cidade vizinha em alta velocidade.

Assim que desço no Volúpia, visualizo a tela de meu celular, onde tem mensagens de Catherine e Maurício e um monte de ligações de ambos também, nego com a cabeça e o desligo, hoje eu só quero esquecer de tudo.

Assim que adentro a enorme casa iluminada, consigo observar bem sua luminosidade parcial e a cor das paredes em um vermelho vivo, no meio tem um enorme palco onde uma das mulheres mais gostosas que já vi está tirando sua saia.

Tem vários homens e mulheres sentados nas mesas nas laterais, fico em dúvida para onde ir, já que normalmente eu e os meninos pegamos uma mesa para nós.

— Está perdido gatinho?

A mulher loira pergunta passando seus braços sobre meus ombros e esfregando seus seios siliconados em meu peito.

— Estou tudo, menos perdido!

Ela sorri dando um leve beijo na minha bochecha e eu aperto sua polpa com as duas mãos, ela solta um gritinho como se não esperasse.

— O que você acha de sentarmos um pouquinho? — passa sua boca por meu pescoço — Ou nos divertimos em outro lugar?

Prenso minha virilha em sua barriga e a deixo beijar minha boca com luxuria, meu pau está duro desde o momento que estava na estrada lembrando da minha menina, então ela não vai nem precisar se esforçar para isso, seu beijo é bom e seu corpo melhor ainda, porém ela é loira e com certeza ela não se parece nada com a mulher que estou tentando enganar meu psicológico e tirar do meu sistema.

— Você tem alguma amiga sua — ela me olha em dúvida —, alguma morena de olhos claros?

Consigo imaginar a minha menina na minha frente agora e quase solto um gemido de satisfação.

— Você acha que eu não dou conta? — sua pergunta sai quase ofendida.

— Claro que não! — subo minhas mãos por seus seios — Só vamos brincar!

— Tá bom.

Sua resposta sai emburrada e ela se desgruda de mim e caminha até Suzen, que é responsável por elas, as duas conversam um pouco e ela aponta para mim, logo as duas estão vindo até onde estou.

— Boa noite! — ela sorri beijando meu rosto — Minha menina disse que você quer uma morena de olhos claros além dela?

— Isso!

— Vai sair caro, rapazinho! — eu nunca precisei usar o meu sobrenome para conseguir algo.

— Eu sou Mason Walker, tenho dinheiro para isso. — mas como não queria explicar que tinha dinheiro, deixa eu me achar um pouco.

Ela pisca seus olhos e observa o local a nossa volta, fazendo sinal de mão para uma morena que estava no colo de um homem, ela se levanta estranhando, mas caminha calmamente até aqui.

— Senhora?

— Você vai acompanhar esses dois. — sentencia.

— Eu já estava com um cliente. — opõe.

— Você vai acompanhar o senhor Walker e a Polly. — concluiu se afastando.

Seus olhos me averiguar antes de se aproximar de mim e colocar seus braços em meu pescoço, seus olhos são claros, mas não dá mesma cor da minha menina, com certeza esse verde claro não tem nada parecido com os azuis revoltos da minha Catherine.

— Vamos?

Concordo com a cabeça e acompanho as duas mulheres para um dos quartos, as duas vão na minha frente me dando uma bela visão de seus corpos volumosos e nada natural, porém eu não vim para pensar sobre isso, eu vim para tentar tirar a minha melhor amiga da cabeça e é isso que irei fazer.

Regra N°1 [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora