Regra N°1 [EM REVISÃO]

Capítulo quarenta e dois

Separo minha boca da sua e percebo a burrada que acabo de fazer, meu Deus, é o Hugo, o cara que a Gabriele é apaixonada a mais de ano.

— Droga! Isso não podia ter acontecido!

Levanto do sofá e nos afasto rapidamente, os olhos castanhos de Hugo pairam sobre mim e ele se aproxima de mim.

— Claro que tinha! — se aproxima de mim — Eu queria isso, você queria!

— Não, Hugo!

Bato na sua mão assim que ela se aproxima de meu rosto e viro-me para a pista de dança improvisada, passo os olhos por ali e não enxergo nenhuma das meninas.

Hugo para ao meu lado e sorrio como se pudesse ler minha mente.

— Vamos esquecer isso? — encaro abismada Hugo, ele muda de ideia rápido né?

— Como?

— Vamos esquecer isso e vamos beber, tudo bem? — concordo com a cabeça — Vou buscar mais uma bebida para você!

Observo ele caminhar até a cozinha e respiro fundo, como eu queria Masi aqui comigo, queria que ele não tivesse desaparecido com aquela mulher linda.

— Aqui!

Pego o copo com o líquido borbulhante e estranho, que bebida será essa?

— Gostou? — conchinha em meu ouvido — Tem uma garrafa disso lá dentro, não sei nem o que é!

— Você também tá bebendo o mesmo?

A cor de sua bebida é igual a minha, entretanto não está borbulhando igual a minha, pisco meus olhos sem entender por que está diferente do meu?

— É a mesma que a minha? — questiono.

— Sim!

Seu sorriso sai estranho e antes que eu possa o encher de perguntas, ele vira o líquido dourado na boca e me incentiva a beber a minha, repito seu ato e faço careta com o gosto amargo do começo e adocicado no final.

— Aposto que agora você vai ficar bem soltinha!

Sinto meu corpo ficando leve e sorrio em sua direção, eu já estava me sentindo soltinha!

— Me dá um beijo!

A voz de Hugo chega aos meus ouvidos e seus movimentos parecem tão devagar, seus lábios encostam nos meus e eu tento o empurrar para longe, entretanto não conseguia, parecia que meu corpo estava fraco.

— Gostosa!

Suas mãos agarram minha bunda e eu começo a falar "não" em seu ouvido, Hugo parece não escutar o que eu peço e me prensa na parede.

— Hoje você é minha!

Sinto meus olhos se fechando e meu corpo relaxando, minhas pálpebras parecem pesadas e quando consigo abri-las estou deitada em algo macio e Hugo está beijando meu rosto.

— O que... Você tá fazendo? — minha voz sai baixa e forçada.

— Eu sei que você vai gostar! — morde meu lábio inferior.

Sinto minha saia sendo levantada e seus dedos tocam minha intimidade sobre a calcinha, arregalo meus olhos e ele sela nossos lábios.

— Transar chapada é bom, te garanto!

Pisco meus olhos e não tenho reação com seus toques.