Regra N°1 [EM REVISÃO]

Capítulo vinte e nove

Jogo minha mochila sobre a cômoda do quarto e me atiro na cama, o colchão parece me abraçar e o sono me pega de jeito, eu estou precisando de alguns minutos de sono mesmo.

Helga deita ao meu lado e passa o braço sobre minha cintura, se acomodando junto comigo, segundo ela, não consegue dormir sem estar agarrada a alguém.

— Eu to com pena da Fabi, imagina no auge do calor e você querendo dormir agarrada? — finjo me benzer — Glória a Deus que não moro com vocês!

— Cala a boca e me deixa dormir.

Até penso em lhe dar uma resposta mal criada, mas prefiro respirar fundo e a abraçar de volta, quem sabe dormir colada a minha amiga não seja tão ruim assim.

Quando estou quase conseguindo dormir, o colchão ao meu lado afunda novamente e uma loira pegajosa se agarra a nós duas, Cecília nem é acostumar a dormir junto com outra pessoa e agora está aqui, bem abraçada.

Acabo me sentindo sufocada no meio das duas que mais parecem um polvo de tão pegajosas que estão e levanto-me emburrada por nem conseguir dormir, marcho até o quarto ao lado e bato na porta, esperando que ele autorize a minha entrada.

Mason abre a porta coçando a nuca e sem camisa, me fazendo soltar um leve suspiro com sua carinha inchada e seu corpo gostoso.

Senhor! Perdoe meus pecados e não me deixe ser uma depravada que agarra o melhor amigo na primeira oportunidade.
Não é por que eu nunca senti minha intimidade molhar como está agora que eu tenho que agarrá-lo.

Passo por ele sem nem lhe dirigir a palavra e me atiro na sua cama, ela é basicamente igual a do outro quarto, entretanto nessa eu não vou precisar dividir com Cecília e Helga e sim com o meu querido e amado Mason Walker.

— Vou dormir aqui! — o aviso.

— O combinado não era você dormir com a Helga e com a Cecília? — pergunta confuso.

— Era, mas não aguentei ficar espremida entre as duas.

O moreno da de ombros e se deita ao meu lado, puxando meu corpo para se aninhar em seu peito, faço-o de bom grado e só falto ronronar assim que suas mãos passam por meus fios de cabelo como forma de carinho.

— Como que vamos explicar estarmos dormindo juntos?

— O Carl não está aí, aposto com você que só ele que iria reparar nisso. — balbucio abrindo a boca de sono.

— Tá bom! — ele beija meus cabelos — Dorme um pouco que daqui a pouco vamos ir passear por Felton.

Selo nossos lábios antes de deitar sobre seu peito e fingir dormir, não sei em que momento tínhamos estipulado que selinhos podiam acontecer entre a gente, só sabia que eu tinha pegado a bendita mania de toda hora ficar me penitenciando de dar apenas um toque de boca na sua, só Harry Potter sabe o desejo de dar um beijão na boca do meu melhor amigo.

Notas da autora:

Se puderem deixar comentários, queria saber o que voces acham?