A Mansão do Lorde da Cidade

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No dia seguinte, enquanto Long Feng se vestia com seu melhor conjunto de roupas — vestes mais novas e mais intrincadas — a senhora Lin bateu à sua porta.

— Long Feng. — ela o chamou, sendo logo recebida. — Um mensageiro da mansão do Lorde da Cidade está aguardando-o na recepção.

— Obrigado, Senhora Lin. — ele agradeceu estendendo o braço. — Aqui, eu me esqueci de entregar ontem. São alguns peixes-sebo.

— Não precisa. — ela recusou delicadamente. — Leve como um presente ao lorde de Nakatari. Mostre um pouco de seu conhecimento do Oeste.

— Sim, senhora. — disse Long Feng, preparando um embrulho mais ornado. — Ah, quase me esqueci. O Bastião da Princesa absorve melhor os nutrientes do solo se regada de manhã.

Ela agradeceu ao garoto, que deixou um documento explicando todo o acordo com o pescador Li nas mãos da dona da hospedaria. Quando foi à recepção, um homem baixinho muito familiar o esperava:

— Jovem Mestre Long Feng. — o homem cumprimentou. — Bom dia.

— Bom dia, Senhor... — Long Feng cumprimentou de volta. — Qual seria o nome do senhor?

— Apenas Hui já está bom. — o homem respondeu. — Podemos ir?

— Sim.

Quando estavam saindo, o pescador Li chegava à hospedaria. Curvou-se em respeito a Hui e sorriu para Long Feng.

— Jovem Long Feng, indo à mansão do Lorde da Cidade? — o pescador perguntou com o seu jeito cativante.

— Sim, fui chamado.

— Comporte-se. — o pescador brincou.

— Vou tentar. — o garoto devolveu. Criara um afeto pelo pescador como se fosse um morador de Zhaogong. — A senhora Lin está com um documento explicando todos os detalhes do acordo.

— Muito obrigado, jovem. — ele agradeceu.

Os dois se despediram e logo Hui e Long Feng se dirigiram à mansão do lorde. A mansão do Lorde da Cidade era a maior edificação da cidade: um grande terreno localizado na maior das colinas da cidade, com diversas casas de dois ou raros três andares dentro. Muitas destas casas possuíam pátios privados, próprios para receberem convidados mais intimamente, e jardins internos próprios, para a privacidade dos ocupantes. A casa principal era onde o Salão da Família, o Salão do Lorde, o Salão dos Patriarcas e Anciões e o Salão de Visitas se encontravam. Nos fundos do terreno, a própria colina que dá o nome à região de Colina do Lorde, com suas matas particulares para os moradores.

A moradia do lorde em si era na casa mais próxima à principal, com uma forte vigilância. Ao redor das terras da mansão, muros altos — de pelo menos seis metros, feitos de pedras vermelhas — impediam a visão interna e dificultavam a entrada de intrusos.


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