"Eveline Kannenberg é uma vampira de 225 anos. Quando humana era uma pessoa completamente sorridente, alegre e sonhadora. Mas após ter tido seus sonhos arrancados, ela se tornou um monstro. Já não se tinha mais esperanças quando se tratava da vampir...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Bennett. — me ajoelhei e toquei a cova. — Será que você está em um bom lugar? Nunca acreditei na existência de um paraíso, um outro mundo... Mas agora que você se foi... — permiti minhas lágrimas descerem. — Eu desejo e quero tanto imaginá-lo em um lugar maravilhoso. Quero imaginá-lo em um lugar de cores, de amor... Onde você possa ser feliz e ter sua família, a qual você perdeu um dia. — agarrei a terra com força e levei ao meu peito. — Céus, John... Como eu não percebi antes? Como eu não percebi que você estava preso... Estava sendo controlado? Como pude não enxergar isso? Por que demorei tanto? — olhei para o céu. — Me perdoa. Me perdoa. Eu vou estar aqui, Bennett. Estarei aqui com você para sempre... Vou assumir o trono. Serei a Rainha e irei comandar esse lugar, irei transformar isso em algo bom. Eu te prometo que estarei aqui e que as coisas irão mudar. — me levantei. — Me tornarei a Rainha.
O luz do sol começou a chegar até mim e após ter olhado mais alguns segundos para a cova de John, me retirei do lugar rapidamente.
Encontrei os outros no castelo e nos reunimos com os outros vampiros que viviam ali. Me disseram que os Lerman ordenaram para não se juntarem à eles naquela ocasião.
— Eu tenho algo importante a dizer. — caminhei até o trono, ainda com a urna de Leonel em minha mão. — Leonel e Katrina Lerman estão mortos, isso já está evidente para todos. O castelo não será abandonado... Vocês continuaram a ter um comandante mas não sob as mesmas regras impostas por Leonel. Sintam-se livres para viver em outro lugar ou para continuar aqui. Mas seguindo as regras do seu comandante, que a partir desse momento, serei eu. — me encaravam sérios e atentos. — Serei a Rainha de vocês. Irei lhes dar novas regras e oportunidades de mudar e vivermos em um mundo melhor, tanto para vampiros, quanto para bruxos e humanos. A principal regra que já será imposta é... — suspirei pesadamente. — Não será mais permitido o ataque à humanos, somente em casos extremamente necessários.
— O-o que?! — um vampiro gaguejou entre a multidão.
— Eu sei como isso é chocante para alguns. Mas será a nova realidade. Apenas uma regra de Leonel continuará e deverá ser seguida... A descrição sobre nossa existência. Será permitido a relações de vários tipos entre vampiros e humanos, mas com cuidado e responsabilidade. Precisam ter muito cuidado com quem irão revelar suas verdadeiras identidades. Sofreram consequências caso tragam perigo até nós.
— Como... Como vamos viver sem o sangue humano? Isso é impossível! — outro disse.
— Não. Não é impossível. Eu e minha família vivemos sem o sangue humano. E vejam só... Estamos fortes o suficiente para derrotar o vampiro mais forte do mundo. Eu irei auxiliá-los nesse processo de se acostumarem com esse novo regime. Tudo irá ficar bem. Se forem contra mim e essa regra, eu irei saber e terão consequências. Assim como todo reinado. — levantei a urna de Leonel para que todos a enxergasse. — Aqui está o que restou do maldito que os prendia e torturava. Ele e sua crueldade estão mortos. Respeitem sua nova rainha, Selene Kannenberg. — se entreolharam e em seguida bateram palmas, se curvando em minha direção.
