Capítulo 13

55 4 0
                                    

"Oh, eu podia sentir o mundo girandoTudo dentro da minha menteOh, eu podia sentir o mundo girandoTudo dentro, tudo dentro da minha mente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

"Oh, eu podia sentir o mundo girando
Tudo dentro da minha mente
Oh, eu podia sentir o mundo girando
Tudo dentro, tudo dentro da minha mente
...
Eu sabia quando começou
Sentiu a mudança certa quando se separou
Vi meus pés logo abaixo de mim
Vi o quarto inteiro se mover ao meu redor
Vi minha velha vida e meus velhos amigos
Me viu assombrado, me viu de volta novamente
...
Oh, talvez haja uma vida passada saindo dentro de mim
...
Talvez exista uma vida passada dentro de mim
Oh, talvez haja uma vida passada saindo dentro, dentro de mim"

Talvez exista uma vida passada dentro de mimOh, talvez haja uma vida passada saindo dentro, dentro de mim"

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Abri meus olhos lentamente, minha visão estava embaçada. As vozes de Laurine e Eddie pareciam muito distante mas os dois estavam do meu lado. Aquela vampira estava me sacudindo feito uma doida.

— Pare! Não me toque. — puxei o meu braço e olhei ao meu redor. A minha visão e audição voltavam ao normal.

— Finalmente acordou, Eveline! Você simplesmente ficou desacordada por horas! — olhei para ele e em seguida para o Eddie. Ainda estávamos na sala.

— Como assim desacordada? — apoei meus cotovelos nos meus joelhos e abaixei a minha cabeça. — Estávamos ouvindo o Eddie tocar, não é?

— Sim, querida. Mas quando olhamos para você estava apagada. — Eddie sentou do meu outro lado. — Aradia achou que poderia ser falta de sangue e foi procurar algo para você se alimentar. — eu suspirei e me ajeitei novamente no sofá.

— Eu não quero nada da Aradia. Meus pensamentos voltaram ao passado novamente e acho que foi forte demais pra mim relembrar daquilo. — percebi que Laurine e Eddie se entreolharam, e em seguida ela se levantou. Pronta para sair. — Não vá, Laurine. Todos nessa casa já sabem o que aconteceu mesmo e do que estou falando. Você chegou bem depois de tudo mas é claro que está ciente do acontecido.

— Eu sei também que você se sente melhor conversando apenas com o meu pai. — a olhei.

— Isso é verdade. Mas e daí? Isso não faz muita diferença. Uma hora você vai saber mesmo. — ela se sentou novamente. — Eddie, mais uma vez você tinha razão. — os dois me olharam, em sinal que eu devia seguir em frente. — Eu não sei enfrentar os meus demônios, os meus problemas ou o simples fato de odiar a mulher que me criou. Fazia muito tempo que eu não pensava no passado, no John, nem pronunciar o nome dele eu fazia mais. Preferi matar todas as pessoas que apareciam na minha frente, me esconder no desejo por sangue... Preferi ser o que eu mais temia na minha vida, alimentar mais os demônios do que simplesmente enfrentá-los. — Eddie tocou a minha mão. — E então, de repente aqui estou. Contando essas coisas para vocês dois. E temos um culpado por isso.

EvelineOnde histórias criam vida. Descubra agora