Capítulo 2

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“Chame meu nome e me salve da escuridão(Me acorde)Faça meu sangue correr(Não consigo acordar)Antes que eu me desfaça(Me salve)Me salve desse nada que me tornei”

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Chame meu nome e me salve da escuridão
(Me acorde)
Faça meu sangue correr
(Não consigo acordar)
Antes que eu me desfaça
(Me salve)
Me salve desse nada que me tornei”

(Bring Me To Life - Evanescence)

Eu estava pronta para dar início ao joguinho patético que Eddie e as outras duas inventaram quando cheguei até a nossa sala

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Eu estava pronta para dar início ao joguinho patético que Eddie e as outras duas inventaram quando cheguei até a nossa sala. Eddie pediu que eu esperasse Laurine, que devia estar toda empolgada com o primeiro dia no colégio de humanos.

Eu estava faminta e não me importava em chegar lá dessa forma, poderia fazer um lanchinho a qualquer hora. Mas é claro que Eddie iria ficar me enchendo o saco.

— Seus olhos estão vermelhos, Eveline. Você não comeu? — virei o rosto e suspirei.

— Não. Não comi, daqui a pouco vou estar cheio de lanchinhos ao meu redor. — sorri e ele fez uma cara de desaprovação.

— Vai comer, por favor. Não pode chegar lá com seus olhos vermelhos feito sangue, está faminta! — ele cruzou os braços. — Às vezes você parece uma criança mimada, Eveline.

— Vai a merda, Eddie. Eu quero viver sendo o que sou, no que a maldita da Aradia me transformou. — ele me encarava e permanecia em silêncio.

— Vá comer. — disse com calma.

— Ah, mas que merda, hein?! — joguei minha bolsa no chão e saí correndo para a floresta. Em busca do meu café da manhã.

Eu e os outros vivemos com o sangue dos animais, não se compara ao sangue humano, não nos fortalece como ele, mas também é satisfatório. Eu preferia pegar qualquer humano por aí, mas já que vou entrar no jogo do Eddie é importante que eu siga todas as regras, não é?

Depois de estar satisfeita e de ter me limpado, voltei a nossa sala e peguei minhas coisas de novo. Laurine já estava me esperando.

— Minha nossa. Você nem quer chamar a atenção, né? — Laurine adorava cores, tons fortes e pastéis. Ela se vestia como uma boneca ou sei lá o quê. Não tinha como alguém não notar sua presença. Diferente de mim que odeio chamar a atenção e prefiro usar coisas com tons escuros, preto pra ser mais específica. A única cor vibrante em mim era o meu batom vermelho.

EvelineOnde histórias criam vida. Descubra agora