Capítulo 12

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— Oi, querida

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Oi, querida. Como está? — Eddie surgiu na sala e se aproximou de mim — Espero que não tenha ficado brava comigo.

— Não estou, Eddie. Foi bom trocar algumas palavras com o Leonardo. — fechei o livro que lia e o coloquei na mesa de centro — E você tem razão. Eu não tenho nenhuma dúvida de que ele possa estar apaixonado por mim.

— Eu sei. — se sentou no banco acolchoado em frente ao piano. — Ele pareceu ser uma boa pessoa. — tocou algumas notas e me olhou em seguida.

— É, ele é. — sussurrei. — Toque alguma coisa, Eddie. Mozart, de preferência. Me ajuda a colocar os pensamentos em ordem.

— Claro. — me ajeitei no sofá e o observei a tocar nota por nota. Nessa casa todos adoram ouvir Eddie tocar. Eu e a infeliz da Aradia também tocamos, mas nunca será a mesma coisa que ele.

Logo as outras duas moradoras da casa apareceram na sala. Laurine se sentou ao meu lado e a Aradia permaneceu em pé atrás de mim. Pelo menos ela sabia que eu detestaria olhar para a cara dela.

Ouvíamos Eddie em silêncio enquanto meus pensamentos voltavam para o passado. Mais especificamente há dois séculos atrás.

— Eveline! Você demorou

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— Eveline! Você demorou. — ele me abraçou assim que me viu.

— Perdoe-me, não foi fácil conseguir sair de casa... Minha mãe tentou me impedir de todas as formas!

— Como alguém tão doce como você pode ter aquele monstro como mãe?! — ele sorriu e tocou o meu rosto.

— Não fale assim. Ela me criou desde recém-nascida, eu a amo e sei que ela me ama muito. — ele balançou a cabeça e olhou para cima.

— Tudo bem, minha querida. Peço perdão. — ele segurou a minha mão e adentramos a floresta. — Eu já estou preparando tudo para fugirmos. Amanhã mesmo iremos!

— Eu estou com medo. Apesar de tudo fico preocupada com os nossos familiares, John... — ele parou e segurou minhas duas mãos me olhando nos olhos.

— Meu amor, você sabe que pela minha família nós dois ficaríamos juntos e seríamos felizes. Mas a sua mãe nunca iria me aceitar. Na verdade eu nem sei porquê ela não me aceita... Mas enfim... Você já sabe. — olhei para baixo — Amanhã será o seu aniversário e esse é o meu presente para você. Vamos fugir e te farei a mulher mais feliz do mundo. Vamos formar uma família como sempre sonhamos e morreremos velhinhos e juntinhos. — ele tocou o meu queixo me fazendo o olhar novamente.

EvelineOnde histórias criam vida. Descubra agora