Capítulo 35

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Recebi uma ligação de Laurine, vindo da outra casa

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Recebi uma ligação de Laurine, vindo da outra casa. Cheguei lá rapidamente enquanto Aradia e Eddie ficaram com os outros. A vampira me disse que tinha outro vampiro me procurando. Eu senti o meu corpo ficar mais gelado do que já era. Seriam eles?!

— Onde... Onde está? — questionei Laurine assim que coloquei os pés na casa.

— Pedi para que esperasse no escritório do meu pai... Se precisar de algo é só me chamar. Vou estar por perto. — assenti com a cabeça e fui rapidamente para o escritório.

Olhei ao meu redor e não vi ninguém. Laurine está de brincadeira com a minha cara?!

— Eveline Kannenberg... — ouvi uma voz feminina e um borrão surgiu na minha frente. Logo criando forma e se transformando em uma garota de cabelos brancos. — Enfim te encontrei.

— Quem é você?! — a agarrei pelo braço e ela se virou. Eu quase gritei ao ver aquele rosto... Isso é impossível! — Josephine... Josephine... — repetia sentindo o meu corpo ficando mais frio ainda.

— Olá, há quanto tempo, não? — sorriu gentilmente. A olhei dos pés a cabeça sem acreditar no que via. Era Josephine Bennett, irmã mais nova do John. Ela estava diferente... O cabelo tingido de branco, a pele mais pálida, o estilo, os olhos vermelhos... Mas era ela. Era ela... — Não faça essa cara... Eu não mudei muito.

— Isso não pode estar acontecendo. — levei minhas mãos ao meu rosto. — Não pode ser você... Isso é impossível... — andei para o outro lado do escritório.

— É bem possível... Ora, eu fui transformada como você e todos. — a olhei novamente, ainda não conseguia acreditar que a irmã de John podia estar aqui, parada na minha frente com um sorriso no rosto.

— Desde quando, Josephine? Desde quando você se tornou uma... Uma vampira? A julgar pela sua aparência jovial... Já faz bastante tempo, não é? — me sentei e a encarei. Céus... Isso está realmente acontecendo?

— Desde 1817, quando eu tinha só 17 anos. — assenti com a cabeça e abaixei o meu olhar. — Você sabe sobre o meu irmão? — senti uma pequena pontada no meu peito e a olhei novamente.

— John? Ele está morto. Ele morreu em 1813. — sussurrei sentindo o peso daquelas palavras. Talvez Aradia tenha realmente feito o que disse, e deixou o corpo dele em um lugar onde ninguém iria achar. Josephine franziu a testa e balançou a cabeça negativamente, gargalhando em seguida. — Por que está rindo?

— John morto?! — continuou a gargalhar e me levantei. Não estou entendendo essa reação... — Eveline, querida, isso é impossível.

— Aradia o matou... — sussurrei e me aproximei. —  O seu irmão morreu, Josephine.

— Não, não! — ela levantou as mãos. — John está vivo... Foi ele que me transformou... Depois que ficou 5 anos desaparecido. — franzi a testa e fiquei boquiaberta. Não fazia sentido...

EvelineOnde histórias criam vida. Descubra agora