Capítulo 36

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Leonel Lerman me chamou com urgência até o seu salão

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Leonel Lerman me chamou com urgência até o seu salão. Cheguei apressado abrindo as portas com força. Ele como sempre, estava sentando no trono, com uma taça cheia de sangue na mão, um sorriso que poderia ser assustador às vezes e o olhar sempre focado em quem entrava no cômodo.

— Me chamou?! Qual é o problema?! — me aproximei e olhei ao meu redor.

— Acalme-se, John. — disse tranquilamente e se levantou, caminhando até mim. —  Tenho boas notícias. — tocou o meu ombro.

— Boas notícias? — não sei o que significava ser bom para o Lerman. — Me fale logo... Majestade...

— Não precisa se referir a mim assim, mas apenas você... — sorriu. — Beba um pouco. — pegou a minha mão e me entregou a taça.

— Leonel... Se for sobre... Você sabe... — bebi um pouco do sangue e senti que estava prestes a começar a tremer. — Eveline.

— Olha, John... — caminhou até o sofá e se sentou. — Sabe que eu preferia que você descobrisse a localização dela sozinho. Mas já se passaram 207 anos e... Até agora nada. — me aproximei e deixei a taça na mesa de centro. Voltando o meu olhar pra ele.

— Você sempre soube a localização dela... Mas nunca me disse. Sempre se recusou. Eu fiquei do seu lado acreditando que poderia me ajudar um dia... — cruzei os meus braços.

— Sim. E eu decidi te ajudar agora, meu querido John... — apontou para o sofá pra que eu me sentasse e assim fiz. — Eu vejo a sua dor. Ainda ama ela depois de todos esses anos, não é? — assenti com a cabeça. — Ah, o amor... Amor, amor, amor! — balançou a cabeça sorrindo.

— Por favor, vamos logo com isso... — sussurrei.

— Não me apresse! — revirou os olhos. — John, sua amada Eveline, vive nos Estados Unidos. Na Pensilvânia, em Ligonier. A cidade não é muito grande. Encontrará ela fácil... — me levantei imediatamente. Aquelas eram as melhores palavras que eu podia ouvir agora. — Espere! Antes de ir feito um louco atrás dela... Quero te dizer mais uma coisa...

— O que?! O que pode ser mais importante que isso agora?! — quase gritei sentindo a alegria e ansiedade se espalhar pelo o meu corpo.

— Acho que tinha alguém te enganado durante esses dias... Selene já tinha encontrado a Eveline. — o encarei sério. — A sua amiga e companheira na procura pela Eveline não te falou nada, não é? — sorriu.

— Selene não faria isso. Tínhamos um acordo. Sempre tivemos! — Leonel se levantou e caminhou até mim.

— Ora, John... Sabemos que Selene é apaixonada por você. — a lembrança da noite em que tivemos surgiu na minha cabeça. — Acho que ela queria sim encontrar a irmã... Mas não queria perder você pra ela. Talvez você depositou confiança demais nela... — tocou o meu ombro.

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