Capítulo 44

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— Susan Carpenter

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Susan Carpenter... O que você quer? — me virei a encarando.

— Saber o que você é. — cruzou os braços.

— Saber o que sou? O que é isso agora? Não cansa de ser ridícula? — revirei os olhos e cruzei os braços.

— Eu nunca engoli aquele seu pedido de desculpas... E sinceramente... Você tem força demais para uma simples garota. — me encarou. — Tem algo de errado em você... E não sei como pode ter um namorado daquele... Ele certamente merece algo melhor.

— Ah, Susan! Por favor, cale a boca. Quanto tempo irá se passar até que você pare de encher o meu saco por conta do meu namoro? Você é infantil demais! — ela abriu a boca mas a fechou em seguida. — É, fica assim, de boca fechada. É bem mais agradável... — voltei a minha atenção aos livros.

— Argh... Você tem algum problema... Eu sei! Eu não tenho medo de você! — me virei novamente e a encarei.

— Não tem mesmo? — sorri ironicamente. — Parece o contrário... Eu só precisei te dar um sustinho e você ficou com tanto medinho. Pode vir aqui, me dizer o que for, mas eu posso ver o medo nos seus olhos, Susan, e essas suas mãos tremendo... Por mais que você tente se controlar. — ela fechou os punhos e deixou claro o nervosismo. — Eu sou uma pessoa normal, não te farei nenhum mal... Mas vou deixar claro que... — me aproximei mais. — É bom não me provocar. Fique longe de mim e de preferência, do Leonardo também. Ele está comigo, eu estou com ele... E sinto muito, mas você não está incluída no nosso relacionamento. Tonta. — empurrei um livro em sua direção e a encarei por mais alguns segundos antes de sair da biblioteca.

Estou tendo muita paciência... Muita paciência... Mas essa humana parece querer me tirar do sério!

— Oi, amor. — andei até Leonardo, recebendo um selinho. — Onde esteve?

— Na biblioteca... Conversando com a minha querida amiga, Susan. — lhe dei um sorriso falso.

— Ignore ela. Um dia ela vai parar de encher o seu saco... — me sentei ao seu lado na mesa do refeitório. — E entender que sou apenas seu.

— Eu espero... Mas quem manda você ser tão bonito assim, não é? — ele sorriu e balançou os ombros.

— Oi! — Laurine surgiu acompanhada de seus dois amigos humanos.

— Oi, pessoal... — Agnella sussurrou e todos se sentaram à mesa.

— Bom dia. — Enrico disse. Eu ainda não me acostumei com sua voz... Ele fala tão pouco, diferente da namorada.

EvelineOnde histórias criam vida. Descubra agora