"Eveline Kannenberg é uma vampira de 225 anos. Quando humana era uma pessoa completamente sorridente, alegre e sonhadora. Mas após ter tido seus sonhos arrancados, ela se tornou um monstro. Já não se tinha mais esperanças quando se tratava da vampir...
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“Eu sou uma pessoa boa ou perdida? Isso valerá a pena quando eu terminar? Eu me sentirei envergonhado ou como quem eu era? A dor desaparecerá ou virá mais? Eu vou ficar dormente ou recuperarei o amor? Talvez um dia tenha um gostinho de liberdade? … Eu só quero o controle, me sinto tão exposto … Eles não me querem feliz, eles não me querem consertado Eles não me querem melhor, eles só querem que eu quebre … Me deixe ir, me deixe ir, me deixe ir, me deixe ir … Eu sou ligado ao inferno? Eu encontrarei o céu? Será que vou me sentir melhor ou me arrepender? ... Eu deveria dizer adeus (não, não, não) Eles querem que eu implore, eles querem que eu implore, eles querem que eu morra Eles só me querem morto, eles só me querem machucado Não querem que eu viva, não me querem vivo Pare com o fingimento, não me sinto respeitado Eu apenas me sinto rejeitado, eu não gosto de rejeição Você promete proteção, não me sinto protegido Eu me sinto negligenciado, como posso respeitar isso?”
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Eu estive sonhando com ela. Com Selene Kannenberg. Eu tenho me sentido confuso e atormentado. Isso já aconteceu outras vezes.
Eu não sei o que acontece comigo às vezes. É como se uma hora estivesse tudo bem, eu tenho tudo em mente e na outra... Não sei nem dizer com certeza quem eu sou.
Despertei na minha cama. Fiquei olhando para o teto por alguns minutos, recordando do meu sonho. Por quê não estou com Selene agora? Eu não entendo...
Não, a pergunta é... Por quê não estou pensando na Eveline? É nela que eu preciso pensar...
Agora entendo. Eu preciso recuperá-la.
— Mas que... Em que merda eu estou me metendo?! — me sentei na cama.
— Você despertou enfim... — Leonel surgiu de repente na minha frente. Me assustei mas já deveria estar acostumado com suas aparições que acontecem do nada. — Você voltou muito perturbado, John. Eu devo me preocupar?
— Não acho que você se preocupe com qualquer coisa... — o olhei e me arrependi instantaneamente das minhas falas. — Perdão, mestre. — abaixei o olhar e me levantei da cama.
