Capítulo 43

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Os observei lutarem no quintal da casa, enquanto Leonardo estudava com Helene, e Marie tentava continuar estudando sozinha as suas coisas do colégio

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Os observei lutarem no quintal da casa, enquanto Leonardo estudava com Helene, e Marie tentava continuar estudando sozinha as suas coisas do colégio. Eddie e Aradia se dividiram para proteger os arredores e informarem qualquer movimento suspeito.

Já tinham se passado dois dias desde que vi John. Ele até então não apareceu e não detectamos nenhum outro cheiro ou ato vindo dele.

Eu, Laurine e Leonardo continuamos indo ao Theodore Wright. Mantendo as aparências e sendo protegidos e informados por Selene que ficava ao redor do colégio o tempo inteiro. Tudo parecia normal. Era como se nada estivesse acontecendo.

Susan Carpenter veio até mim quando pode. Eu lhe pedi sinceras desculpas, ela me encheu o saco com algo ridículo, ok... Mas eu não devia ter quase a matado por isso. Anos atrás, me recusaria a pedir desculpas para uma humana ou qualquer outra pessoa. Ela continuou sendo uma completa idiota comigo, ridículo... Eu sentia o medo dela por mim de longe.

De qualquer forma parecia que ela queria continuar me provocando, praticamente se jogando nos braços de Leonardo, pedindo ajuda, e ignorando completamente a minha existência ao lado dele. Eu não me importo muito... Fica nítido que ele não dá a mínima pra ela, mas tenta ser o mais gentil possível.

— Aí, droga! — Josephine quase gritou ao ser jogada contra uma pedra gigantesca, que se rachou com o impacto. — De novo?! — disse se levando e limpando a jaqueta com uma das mãos.

— Concordamos que precisamos nos preparar... E estamos fazendo isso. — Laurine disse cruzando os braços. Intacta em seus saltos altos, e nenhuma sujeira nas roupas. Nem parecia que estava lutando contra Josephine há duas horas. — Você precisa se esforçar mais, Josephine. Eu mal usei a minha força... — vi um sorriso vitorioso e orgulhoso surgir no rosto dela.

— Eu só não quero te machucar, vampirinha. — Josephine respondeu sorrindo ironicamente e se aproximando novamente. — Mas tudo bem... Já estou de saco cheio de ver você intacta assim e eu... — apontou pra si mesma. — Desse jeito. Horrível. — o cabelo branco de Josephine ganhou um tom marrom pela sujeira. As roupas pretas pareciam estar mais sujas ainda. Ela já tinha desistido de se manter em pé nos saltos das botas e estava descalça. Senti uma pequena vontade de gargalhar ao olhar como Laurine estava perfeitamente arrumada ainda e a companheira de luta... Sem condições.

— Então vamos em frente... Aqui eu sou sua inimiga e nada mais. Me ataque com toda a sua força. — Laurine colocou as mãos na cintura. — Bom, morrer eu não vou mesmo.

Josephine foi pra cima de Laurine mais uma vez, tentou depositar socos em seu rosto diversas vezes. Mas a outra vampira se desviava e a jogava no chão facilmente. Parecia que tudo estava se repetindo... Mas houve um vacilo. E Josephine finalmente conseguiu socar Laurine e a jogar tão longe que apenas vi a vampira cair do penhasco.

— Toma essa! — gargalhou. E andei até o penhasco olhando Laurine subir novamente depressa.

— Ah... Nossa! — se colocou na minha frente e encarou a vampira de cabelo branco. — Já sei que nunca mais posso vacilar com você... — passou a mão na bochecha que tinha uma rachadura formada.

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