Capítulo 30

54 6 0
                                    

— Ora, veja só quem voltou

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ora, veja só quem voltou... — Leonel se levantou do seu "trono", assim que me viu entrando na gigantesco e sombrio salão. — Demorou nessa viagem, minha querida.

— Olá, Leonel... — me aproximei e o encarei. Eu era a única que tinha coragem de olhar naqueles olhos pretos. — Eu nem pude colocar meus pés direito na Alemanha que você já me chama para esse lugar... — ele sorriu.

— Ah, perdoa-me. Mas vamos ser sinceros, para onde você iria, Selene? Essa é a sua casa, o seu castelo. — se aproximou de mim segurando dois copos com whisky. — Como foi a sua viagem até Ligonier? Encontrou a sua irmã? — peguei um dos copos da sua mão.

— Você já sabe a resposta, maldito. — quebrei o copo em minha mão, o encarando.

— Sim, eu sei. Assim como sei de tudo nesse mundo. Apenas queria ouvir de você, querida. — caminhou de volta ao trono. — Falará ao John? Afinal, vocês tinham um acordo de procurar Eveline Kannenberg juntos.

— Não. Eu apenas queria conhecer a minha irmã... E dizer a ela sobre Anelise. — permaneci parada no mesmo lugar. Enquanto Leonel continuava me encarando e bebendo o seu whisky.

— Que coisa feia, Selene! John ficará tão magoado se souber... Mas claro que eu não contarei, deixarei que ele descubra sozinho... — um grande sorriso sempre aparecia em seu rosto. — Pobre John... Séculos procurando pelo seu amor, e ela está nos braços de um humano... Sabe, acho que nem precisarei ir até eles... Acho que o John merece dar um fim nisso, não é?

— Cala essa boca! — fechei meus punhos. — Se você ou o John atacarem a minha irmã... Eu juro que... — fui interrompida pela voz tranquila e irritante de Katrina.

— Você jura o que? — ela adentrou o salão, ficando ao lado de Leonel. — Ora, meu amor... Você dá muita liberdade para essa vampira! Ela até acha que poderia tocar em você. Que ridícula!

— Deixe-a, querida. Eu gosto desse temperamento dela. É divertido. — os dois riram. — Selene, eu sou Leonel Lerman, lembra? Essa é Katrina Lerman, sua rainha. Podemos destruir você com um dedo, mas olha, sinceramente, eu odiaria fazer isso.

— Rainha? Rei? Vocês são estúpidos! Eu não tenho medo de vocês! — me encararam sérios.

— É melhor você ir. Não quero fazer besteiras, Selene... Um dia você irá me respeitar. Talvez esse dia seja na morte da sua irmã. Sabe que ela não irá viver se continuar com o humano. E aí sim, você aprenderá a abaixar a cabeça para o seu rei! — quase gritou e Katrina tocou seu ombro.

— Vá, garota! Leonel realmente gosta de você... Mas eu não posso dizer o mesmo. Saía imediatamente deste castelo. Siga a sua vida entediante. — disse sem expressar reações.

— Como se ele ou você pudessem gostar de alguém realmente... — dei alguns passos para trás — Não me perturbe mais, Lerman. Eu não sigo mais as suas regras idiotas há muito tempo... E se decidir atacar Eveline Kannenberg, saiba que estarei do lado dela e não do seu. — disse encarando o vampiro que não tirava os olhos de mim nem por um segundo. Saí do salão em passos firmes, bufando de raiva daqueles dois que insistem em dizer que são os reis desta merda!

EvelineOnde histórias criam vida. Descubra agora