Capítulo 16

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Seus olhos pareciam brilhar sempre que me olhava e o sorriso parecia ser o mais sincero desse mundo

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Seus olhos pareciam brilhar sempre que me olhava e o sorriso parecia ser o mais sincero desse mundo. Os poucos toques na minha mão pareciam ser uma das maiores demonstrações de carinho que já senti. Queria tê-lo ao meu lado e poder amá-lo.

— Eveline, te encontrei. — Laurine segurou o meu braço assim que saí da minha sala.

— Aconteceu alguma coisa? — ela negou com a cabeça.

— Queria saber como você está. O encontrou? — seu olhar foi diretamente ao encontro de Leonardo que apareceu logo atrás de mim. — Hm, vejo que sim! — sorriu. — Como você está, Leonardo?

— Me sinto ótimo, Laurine. E você? — ele se colocou ao meu lado.

— Estou bem. — voltou a me olhar. — Não irei atrapalhar vocês... — sorriu saindo em seguida.

— Você queria me ver? — ele perguntou enquanto caminhávamos para as outras salas.

— É, eu queria. Mas no final foi você que me encontrou na biblioteca, não é? — cruzei os braços.

— Pois é. — parou. — A minha próxima aula é aqui. Nos vemos no próximo intervalo. — beijou a minha testa novamente. — Se cuida.

— Você também. — sorrimos e esperei vê-lo entrar na sala para poder continuar indo até a minha. Quando cheguei, infelizmente encontrei Susan.

— Dio mio! Terei que olhar para a cara da esquisitona nessa aula? — me encarou e nem me dei ao trabalho de sequer a olhar. — Bizarra. — sussurrou pra mim enquanto passava ao seu lado. E como senti o seu olhar nas minhas costas lhe mostrei o dedo do meio. É bem melhor do que a atacar na frente de toda essa gente, não é?

Não vai ser uma humana tonta dessa que irá me tirar do sério. E além disso, esquecer do momento e a sensação maravilhosa que tive com o de Leonardo. A deixarei tentando me provocar, a coitada nem mesmo sabe o que eu sou, não vou ser ridícula.

As horas pareciam passar mais devagar. Queria vê-lo novamente, mas parece que quanto mais eu encarava os ponteiros do relógio mais devagar eles se moviam. Eu não consiguia pensar em outra coisa além dele.

Quando as primeiras aulas finalmente acabaram, eu segui para o refeitório. Encontrei com Laurine junto a outros dois humanos em uma mesa, ela acenou me convidando para me juntar a eles e eu fui.

Ela tinha uma bandeja com a comida dos humanos. Se quisermos podemos até comer essas coisas, mas não nos traz nenhum benefício. Eu prefiro nem comer mesmo, é perda de tempo.

— Sente-se, Eveline. — me sentei ao lado dela sentindo os olhares de seus dois amigos humanos. — Essa é a Agnella, — uma garota pálida, loira, sorridente e cheia da cor rosa. Senti como se tivesse olhando para uma segunda Laurine. — e esse é o Enrico. — um garoto negro, usava óculos, era sério e ao seu lado tinha uma pilha de livros. As mãos dos dois estavam entrelaçadas em cima da mesa, provavelmente namorados. — E essa é a minha prima... Ela pode ser legal às vezes. — me olhou.

EvelineOnde histórias criam vida. Descubra agora