Capítulo 48

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— Não, nem sinal do Bennett ou de qualquer outro vampiro

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Não, nem sinal do Bennett ou de qualquer outro vampiro... Mais uma vez. — respondi a Eveline.

— Não acham que estão demorando demais? — Laurine questionou.

— Provavelmente estão nos dando a chance de desistir de tudo isso... — olhei para o humano ao lado da minha irmã. — Mas é claro que não vamos, né?

— Óbvio que não. Mas enfim... Pelo menos temos esse tempo para continuarmos nos preparando das melhores formas possíveis. — ela respondeu e o silêncio do estacionamento invadiu a roda de conversa.

— Eveline, você pode vir comigo hoje? Acho que desde que cheguei não tivemos nem tempo de conversarmos direito... — ela me olhou e em seguida olhou para Leonardo. Ele apenas sorriu e beijou a testa dela, seguindo com Laurine que se despediu com um breve aceno até o carro. — Estou com sua moto. — peguei a chave no meu bolso e a entreguei.

— Parece que agora ela é mais sua do que minha. — disse enquanto observava o carro de Laurine sumir atrás de mim. — Quer ir algum lugar...? — perguntou caminhando até onde estava a moto.

— Sinceramente prefiro não me afastar muito dos outros... E acho que você também não. Podemos ir para a sua antiga casa. — ela me entregou um capacete enquanto colocava outro. — Precisamos mesmo usar isso?

— Aparências, irmãzinha... Não queremos ser paradas por algum policial, não é? — subiu na moto e a acompanhei.

— Ok... — murmurei colocando o capacete.

Ela saiu do estacionamento com rapidez. Dirigia com pressa e desviando dos poucos carros que surgia no caminho com facilidade. Logo estávamos na frente da casa dos Kannenberg.

Entramos e ela se sentou no sofá. Olhando ao redor, verificando se não tinha cheiro de nenhum outro vampiro por ali.

— Parece que Laurine e Josephine arrumaram tudo muito bem. John tinha feito uma bagunça... — disse enquanto eu me sentava na poltrona à sua frente.

— Vocês têm bom gosto para casas... E muito dinheiro. — balancei a cabeça sorrindo.

— É... Parece que Aradia e Eddie acumularam uma fortuna com o passar dos anos...

— Você teve sorte por sempre ter vivido com eles. Sabe disso, né? — a olhei e ela abaixou o olhar.

— Tive sorte por ter um tio como o Eddie e bom, por nunca ter passado qualquer necessidade... Isso é um fato. — voltou a me olhar. — Como foi pra você? Sua vida?

— Muito difícil. Em diversos momentos acreditei que morreria de fome... Ou por alguma doença. Mas parece que consegui ser forte o suficiente. — respondi e ela ficou em silêncio. — Minha vida teria sido muito diferente caso a Aradia tivesse me levado naquele dia... Mas bom, era o seu destino. O meu era um completamente diferente.

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