Capítulo 54

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— Foi você, não é?! Foi você! Seu desgraçado!

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Foi você, não é?! Foi você! Seu desgraçado!

— Você deixou escapar que vampiros existem, minha querida Selene. — ele respondeu tranquilamente como sempre.

— Maldito! Ah, eu te odeio tanto Lerman! — Katrina surgiu na minha frente e me segurou antes que eu tentasse atacar o vampiro. — Me solta, sua idiota!

— John! — ela o chamou e em instantes eu estava em seus braços. — Leva essa doida daqui! Antes que eu a mate.

— Sim... Majestade. — ele disse baixo me apertando mais na cintura.

— Não tente fazer idiotices, Selene. Seu ódio por mim não faz nenhuma diferença. — eu o olhei de volta e ele sorriu.

— Desgraçados! Eu vou destruir vocês! EU VOU ACABAR COM VOCÊS, LERMAN! — gritei sendo puxada para fora do salão. Antes das portas se fecharem pude vê-los sorrindo. Doentes... — Me solta, Bennett! — ele me segurava com força pela cintura, chegando a me levantar do chão. Eu sacudida meus pés e socava suas mãos. Mas ele continuava me levando para mais longe. — Seu idiota!

— Se acalme, Selene! Onde você estava com a cabeça em falar assim com os reis?! — ele parecia nervoso. Correu comigo e enfim me soltou em um dos corredores do maldito castelo. — Qual é o seu problema?!

— Qual é o seu problema?! — o empurrei. — Mas que merda! Aquele doente do Leonel matou minha família, minha mãe! Ela morreu nos meus braços, John!

— Eu sinto muito, Selene. Mas você não pode agir assim... — o encarei furiosa.

— Você não sente nada! Você é outro louco! Eu posso agir da forma que eu bem entender! Não ficarei mais nesse lugar... Seguindo as ordens desse animal. — coloquei minhas mãos na cabeça e suspirei.

— Do que está falando agora?! — ele me olhou com a testa franzida e os braços cruzados.

— Não te interessa! Vá seguir o seu mestre e me deixe em paz! — virei as costas e caminhei.

— Você não pode ir embora! — ele segurou o meu braço e me fez o olhar. — Temos um acordo.

— Eu sei disso... Idiota! Eu vou embora desse castelo... Mas continuarei na Alemanha. Seguindo a minha vida como eu quero! Não deixarei de procurar pela minha irmã, isso também é algo importante pra mim. Eu não faço apenas por você! — puxei o meu braço de volta. E seguimos nos encarando por mais alguns segundos em silêncio.

— Sabe que Leonel não deixará você ir assim... Sem te castigar ou algo do tipo. — sorri ironicamente.

— Pouco me importo! Se ele quiser me bater, me prender, ou sei lá o quê... Não me interessa. Eu ficarei livre dele e daquela ruiva desgraçada. — voltei a caminhar e o deixei sozinho no corredor, sentindo seus olhos parados nas minhas costas.

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